A Secretaria Municipal de Curitiba está em alerta para o número alto de casos de caxumba no início do ano. A doença costuma ter picos maiores no inverno e na primavera, e não no outono. Segundo dados da secretaria, já foram registrados 1.542 casos neste ano nos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e  o número pode ser maior porque a doença não é notificação obrigatório e por isso não há registros sobre a rede privada de atendimento.

Medo faz disparar procura pela vacina da febre amarela

 

A maioria dos casos aconteceu entre jovens adultos. Segundo a secretaria municipal de saúde, a falta de vacinação em adultos, já que a maioria não faz os reforços necessários. 

A vacina que imuniza contra caxumba e também contra sarampo e rubéoloa é a  tríplice viral, que faz parte das vacinas básicas aplicadas no primeiro ano de vida. No entanto, se a segunda dose não for tomada até aos 29 anos, a proteção fica abaixo dos 80%.

A caxumba pode ser transmitida pelas gotículas de saliva e pela secreção respiratória. Entre os sintomas estão febre e o inchaço das glândulas presentes no pescoço. São raras, mas podem acontecer complicações como inflamações de outras glândulas do corpo, como testículos e ovários e a doença pode ainda evoluir para uma meningite. Não existe um remédio específico para o tratamento, somente o repouso e o isolamento.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, durante todo o ano passado foram 4.500 casos da doença somente na capital.