SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o general Joseph Dunford, disse nesta quinta-feira (27) que não aplicará a decisão anunciada por Trump de proibir pessoas transgênero de servir às Forças Armadas até que o presidente envie uma ordem formal ao Pentágono.
“Enquanto isso, iremos continuar a tratar todos os nossos militares com respeito”, disse Dunford em comunicado aos comandantes militares norte-americano.
Segundo ele, além da mensagem ao Pentágono, será preciso que o secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, emita novas orientações para que a mudança entre em vigor.
“Não vai haver modificações à atual política até que a diretiva do presidente seja recebida pelo secretário de Defesa [Jim Mattis] e que o secretário determine sua implementação”, disse.
Nesta quarta (26), Donald Trump, anunciou nesta que vai proibir pessoas transgênero de servir às Forças Armadas, em mais uma reversão de medida adotada pelo antecessor Barack Obama.
O republicano alegou ter consultado seus generais e especialistas militares e afirmou que as Forças Armadas “precisam se concentrar na vitória decisiva e esmagadora e não podem ser sobrecarregadas com os tremendos custos médicos e distúrbios que envolvem os transgêneros”.
CONVITE
Após o anúncio de Trump, o Canadá promoveu o recrutamento de soldados de todas as identidades e orientações sexuais.
“Independentemente de sua orientação/identidade sexual, venha” para as Forças Armadas canadenses, publicou no Twitter o Ministério da Defesa.
O texto é acompanhado de uma foto da Banda da Marinha Real Canadense desfilando em uma das comemorações do Dia do Orgulho Gay, em Toronto.
O tuíte das Forças Armadas do Canadá também tem um link para um site do governo com oportunidades de trabalho e profissionais no Exércitos do país.