Uma jovem de 18 anos, dada como morta há dois dias, ainda não foi enterrada em Rio Largo, município da região metropolitana de Maceió. É que a mãe dela, Teresa Cristina Mendes, acredita que a menina não morreu, mesmo com o atestado de óbito e a jovem, que se chama Débora, dentro de um caixão.

“Ela não está morta. Ela tem sinais de vida. Ela não está com a temperatura de morto. Acredito que minha filha está viva”, alega a mãe, apontando ainda que a família tem histórico de catalepsia – quando a pessoa entra num estado que pode ser confundido com a morte.

Débora deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) em 6 de novembro, com uma infecção urinária. O problema se agravou e ela teve uma infecção no rim, sendo transferida dois dias depois para o Hospital Vida, em Jatiúca.

No dia 12, foi dada como morta, tendo como causa do óbito uma infecção renal. Desde entao está dentro de um caixão, mas a família se nega a fazer o enterro.

Para sustentar que a filha está viva, Teresa Cristina conta um episódio que teria acontecido com ela própria. QUando tinha dois anos, ela teria ficado por quatro dias em estado cataléptico.

Moradores da região, inclusive, já falam em milagre de Deus. Há relatos de que a jovem teria chorado e até mesmo apertado a mão de um irmão.

Agora, a Polícia Civil está cuidando do caso. Já foi pedida uma avaliação médica para confirmar se Débora está ou não morta. O corpo, inclusive, já foi levado para o IML de Maceió, onde passará por uma necropsia.