O ministro da Saúde, deputado federal paranaense Ricardo Barros (PP) recuou hoje de declarações dadas ao jornal Folha de São Paulo segundo as quais o País não teria condições financeiras de garantir o direito de acesso universal à saúde pública a todos, como previsto na Constituição Federal de 1988, que criou o Sistema Único de Saúde. Nós não vamos conseguir sustentar o nível de direitos que a Constituição determina. Em um determinado momento, vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las. Não adianta lutar por direitos que não poderão ser entregues pelo Estado. Temos que chegar ao ponto do equilíbrio entre o que o Estado tem condições de suprir e o que o cidadão tem direito de receber, afirmou Barros na entrevista.

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