A contratação de Gilberto Pereira, na minha ótica, foi acertada. Vários
treinadores foram cogitados, nomes conhecidos no cenário nacional,
porém sem muita expressão. Não é hora de fazer experiência com aqueles
que vêm buscar o dinheiro, mas sem nenhum compromisso com as nossas
cores. Se for para correr riscos com estes aventureiros, por que não
dar chance para uma pessoa que teve destaque por onde passou? Só por
não fazer parte da “elite” de treinadores do Brasil? Lembro o belo
trabalho realizado por ele no Iraty, e não podemos esquecer do
vice-campeonato conquistado pela Adap de Campo Mourão neste ano.

Para decolar
A saída de Caio Junior do Paraná Clube era prevista. Com o belo
trabalho realizado no Campeonato Brasileiro, propostas em profusão
surgiriam — e com muitas vantagens financeiras. Como o futebol é
dinâmico e às vezes ingrato, se Caio ficasse e sofresse duas derrotas
seguidas no Paranaense, os mesmos diretores (desprovidos de
conhecimento de futebol) que pediram a cabeça dele naquelas cinco
derrotas consecutivas estariam manifestando-se, criticando como fizeram
com Barbieri, e não sei se o presidente agüentaria. Por outro lado, se
conseguir ficar por três meses no “Jardim Suspenso”, ganhará mais do
que em um ano de trabalho no Paraná Clube. Essa é a parte boa da
história. Sucesso e sorte ao Caio, ele vai precisar para arrumar a casa
do Palmeiras.

Vadão, boa noticia
É sempre muito complicado falar sobre o Atlético nesta época de final
de temporada. Ninguém sabe nada e o que se sobressai é especulação. A
noticia da permanência do técnico Vadão para a próxima temporada soa
muito bem no seio da torcida. Pelo menos, o torcedor sabe que para o
inicio da temporada 2007 haverá um planejamento de trabalho, o que não
ocorria nos últimos anos. O que não caiu muito bem foi o fato de o time
jogar com um time B no regional. Não entrarei no mérito da decisão,
contudo, vale a pena lembrar que este tipo de procedimento não deu
certo em outras oportunidades.

Dias melhores
Todo dia, ao tentar saber alguma novidade que se refira ao nosso
Atlético, fico mais decepcionado com as matérias. Já colocaram
Dagoberto em vários clubes, outros citam que o clube ainda não tem
dinheiro para concluir a Baixada, já cheguei a ler que, se o Furacão
não permanecesse na Copa Sul-Americana, a cota mensal que o clube tem
com a Kyocera seria reduzida. Vamos parar de tentar arrumar noticias
para deixar o torcedor informado. Vão ao fundo investigar a veracidade
do fato para depois, sim, noticiar.

A vida segue
Deixei um pouco de escrever sobre o time do puxadinho respeitando o
atual momento. Agora já  pensa na Pré-Libertadores, sem técnico, sem um
plantel com a cara de Libertadores e ainda por cima com um saldo
negativo nos cofres. Sabe aquele amigo que gosta de andar só com
pessoas famosas para dizer a todo mundo que aquela é a roda de amizade
dele? O time do puxadinho vai ser igual, apenas vão dizer que
participaram da Libertadores.

Desânimo
Ao ver a torcida do rebaixado pedir a saída de seu atual presidente, eu
lembrei de quando este mesmo homem assumiu o clube e vários torcedores
o comparavam com o Mario Celso Petraglia. Na vida, aprendemos que, para
conseguir conquistar objetivos, dependemos de nós mesmos.

Campeão!
Sábado, no CT, mais um título em cima do rebaixado. Já está ficando sem graça!
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa – [email protected]

Outro ano perdido
Repetição de erros, 2006 foi tão ou mais ruim quanto o ano passado.
Fiasco no time profissional, um fracasso no Coxa B, sem títulos nos
Juniores, Juvenil e Infantil, sinal do péssimo planejamento do futebol
do Coritiba. O presidente Giovani Gionédis colocou como promessa de
campanha (em 2005) a reformulação total do Departamento de Futebol. Não
conseguiu neste ano. Terá mais um ano para fazer das promessas uma
realidade.
A armação do time para o próximo ano passa necessariamente pela
contratação acertada dos meias avançados, armadores e atacantes, fixos
e de velocidade. O mercado nacional já está sendo influenciado pelas
contratações feitas pelos times paulistas, algo para ser muito bem
avaliado pela cúpula coxa-branca.
A montagem do time que irá disputar a Série B no próximo ano terá que
começar imediatamente. O campeonato regional e a Copa do Brasil
precisam ser disputados com um time base, para todo o ano. Esperar
junho para montar o time será a repetição de erros.
Fora do gramado, mais do que planejamento, o Cori precisa é de um
choque de gestão. Começar do zero, para não ficar para trás na história
do futebol brasileiro. 2007 promete.
Coxa eu te Amo!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior – [email protected]

Avalanche tricolor
O Paraná Clube foi fundado em 19 de dezembro de 1989. Para comemorar
tal data, alguns foristas da “Paranautas” (www.paranautas. com)
iniciaram um movimento denominado “avalanche tricolor”. A partir deste
ano, sempre no sábado anterior ao “aniversário” do clube, o torcedor
tricolor deverá agir como se fosse um dia de jogo, ostentando as três
mais lindas cores do Estado. Tal movimento, cuja primeira edição
ocorrerá neste sábado, dia 16, poderá vir a ser uma referência dentro
de alguns anos. Paranista, neste sábado, vista suas cores, coloque
bandeiras, festeje seu clube e demonstre todo o orgulho de ser tricolor.

E o amanhã?
Após o título estadual e a classificação para a Libertadores, o
paranista não sabe ao certo o que esperar em 2007. Sem alguns
jogadores, treinador e aguardando definições acerca do novo comandante
e reforços, o desinformado torcedor tricolor se vê diante de muitas
incertezas, sendo isso reflexo de uma parceria que até então não vinha
sendo questionada. Deve o torcedor preocupar-se com o que virá, com
quem virá ou apenas em seguir comemorando campanhas a cada ano mais
sólidas? O paranista consciente deseja apenas ter um time competitivo
para efetivamente disputar títulos, o que somente ocorrerá com um
treinador vitorioso, com currículo e capacidade comprovados. Não é hora
de apostas, “achismos” ou teimosias, é hora de pensar na Libertadores.
Força, Tricolor”
David Formiga – [email protected]