Divulgação/PT

A assessoria jurídica do PT apresentou queixa-crime junto a 176º Zona Eleitoral de Curitiba nesta segunda (17) sobre três casos de agressões contra três candidatos do partido, agredidos durante a campanha.  A ação é também assinada pelo advogado Luiz Fernando Pereira. Os candidatos pedem a instauração de inquérito policial e apuração dos delitos, bem como a investigação pela Polícia Federal. Solicitam também que a Guarda Municipal seja notificada e identifique os autores das detenções e a disponibilização das imagens nos locais e horários das ocorrências.  

Um dos casos é da  candidata a deputada Edna Dantas que, segundo a ação, foi vítima de policiais militares que cercearam o seu direito de se manifestar durate o desfile de 7 de setembro. Dois dias depois, segundo a denúncia, outro candidato do PT à Assembleia Legislativa foi agredido, dessa vez pela Guarda Municipal. Renato Freitas panfletava na Praça do Gaúcho, no bairro São Francisco, quando guardas chegaram para atender uma suposta denúncia de “racha de veículos e perturbação do sossego” e o candidato foi  atingido por dois tiros com balas de borracha numa das mãos.

Já Dr. Rosinha, candidato a governador do Paraná, pelo PT, estava panfletando na Rua XV, no centro da cidade, na última quinta-feira (13) e uma bomba caseira foi atirada aos seus pés. 

Na ação, são listados os crimes praticados tanto pela PM e Guarda Municipal, quanto pelo indivíduo não identificado que atacou com bomba. No caso, por exemplo, da ação da  Guarda Municipal, além do desvio de função, há acusação de infração do artigo 129 do Código Penal que fala sobre a ofensa a integridade corporal. Renato foi levado ao hospital, ficou incomunicável por determinação do guardas envolvidos na ocorrência.

Em nota sobre a agressão a Renato,  a Guarda Municipal disse que foi até o local para atender um chamado de racha de veículos, consumo de droga e perturbação do sossego e que precisou fazer uso da arma não letal (com bala de borracha) para conter o grupo. O candidato a deputado estadual estava no grupo que avançou contra os seis guardas municipais e acabou ferido, segundo a Guarda. Os agentes confirmaram que ele foi atingido nas mãos e nas costas. "Além de envolvimento anterior num caso com a Polícia Militar, Almeida Freitas já havia sido detido pela Guarda Municipal em agosto de 2016, quando candidato a vereador, por desacato e perturbação de sossego", afirmou a guarda em nota.