O risco de proliferação do mosquito da dengue aumenta em dezembro e o trabalho de combate à doença deve ser reforçado pelos municípios e pela população. O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, enviou nesta terça-feira (10) carta de recomendação aos prefeitos para que não desmobilizem equipes de agentes de endemias e intensifiquem o trabalho de prevenção junto à população. 

A principal medida é não deixar o mosquito se criar, eliminando possíveis criadouros do Aedes aegypti. Não devemos baixar a guarda. Todo cuidado é pouco quando se fala em dengue. Todos devemos fazer a nossa parte, ressaltou Caputo Neto. 

Neste ano, o Governo do Paraná estreitou as relações com o Ministério Público e atuará em conjunto para responsabilizar quem não cumprir com suas atribuições. Desta forma, tanto os estabelecimentos comerciais, quanto os gestores poderão ser responsabilizados caso não façam a sua parte no combate à dengue. 

RISCO – De agosto até esta terça-feira (10), 205 casos de dengue foram confirmados no Paraná. Seis cidades paranaenses apresentam altos índices de infestação do mosquito e as regiões Oeste, Noroeste e Norte do Estado exigem atenção pois registram condições favoráveis para o desenvolvimento do mosquito. 

O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que algumas medidas preventivas são recomendadas para quem está pensando em viajar. Antes de sair para aproveitar as férias, é importante que se faça ampla vistoria para avaliar se não há nada que possa se tornar potencial criadouro do mosquito dentro da residência ou no quintal, disse. 

Não devem ser deixados expostos objetos que possam acumular água. O risco é maior está em vasos, calhas, pneus, reservatório de água para animais, materiais descartáveis e outros pequenos recipientes. 

É importante manter os reservatórios de água sempre bem vedados. No caso das piscinas, a recomendação é cobri-las e tratá-las adequadamente com cloro, o que impede o desenvolvimento da larva do mosquito. Tendo esse cuidado e desenvolvendo essas medidas o morador se protege e evita que o mosquito ofereça riscos a sua família e a seus vizinhos, afirma Sezifredo.