SÃO PAULO, SP – A seleção brasileira enfrenta o Japão, nesta terça-feira (30), às 8h, pela permanência no Mundial de basquete.
As brasileiras estão entre a classificação para a segunda fase ou um vexame histórico.
“Essa é a mesma situação para elas. Sabemos da nossa qualidade e dos nossos defeitos. Temos que jogar o nosso basquete. Precisamos anular os lances delas e explorar a nossa vantagem que é a altura. Não podemos dar a segunda chance para as japonesas. É bloquear tudo e não ter bola perdida. Não temos nada a perder. É vida ou morte”, afirmou a pivô Érika de Souza.
“Vamos imprimir nosso jogo coletivo. Precisamos da vitória para ir à próxima fase, que é mata-mata e tudo pode acontecer. A estratégia que passamos para as jogadoras é não deixar que elas fiquem livres para os arremessos. Vamos explorar a nossa maior vantagem sobre elas que é a altura”, disse o treinador Luiz Augusto Zanon.
Segundo a organização do Mundial, a média de altura das brasileiras é 1,80 m. Já a das japonesas é 1,79 m.
Das 16 seleções do campeonato, apenas Moçambique (1,78 m) tem uma média mais baixa do que as de Japão e Brasil. Cuba, com 1,79 m, e Coreia do Sul, 1,80 m são as outras com as menores médias.
Caso vençam as japonesas, as brasileiras ficam em terceiro lugar (já perderam de República Tcheca e Espanha), passam de fase e encaram a segunda colocada do Grupo B.
Mas, se perderem, elas deixam o Mundial sem uma vitória sequer, o que seria a pior campanha nas 15 edições que o Brasil disputou até hoje. A pior colocação foi a 12ª, entre 13 seleções, em 1975.
Neste ano, na Turquia, se for uma das quatro seleções que não passam de fase, as brasileiras ficarão entre a 13ª e a 16ª posições.