O nome do veterano ator norte-americano Jack Nicholson, que atuou sob direção de cineastas como Antonioni, Babenco, Kubrick e Polanski, tem aparecido pouco na mídia nos últimos tempos, o que levou a especulações sobre seu estado de saúde. Nicholson estaria sofrendo do mal de Alzheimer, o que seus amigos mais íntimos, como Harry Dean Stanton, desmentem. Seja como for, ele volta ao noticiário com o filme queimado na biografia escrita por Marc Eliot, Nicholson, em que o autor de best-sellers revela mais do que talvez desejasse o ator a respeito de sua vida.

Não que Nicholson, aos 78 anos de idade, se importe muito com isso. Todo mundo sabe que o ator é um galanteador, ladrão de mulher, bon vivant e ávido colecionador de arte (seu acervo, no qual figura uma grande tela de Picasso, é avaliado em mais de US$ 100 milhões). O que talvez poucos saibam, segundo o biógrafo Marc Eliot, é que Nicholson tinha fantasias de castração e homoeróticas quando tomava LSD e que até “teria visto a face de Deus” em sua primeira experiência com o ácido. O livro acaba aí menciona apenas en passant os grandes filmes de Nicholson como O Passageiro: Profissão Repórter, O Iluminado, Um Estranho no Ninho e Ironweed.