O presidente da Assembleia, deputado Nelson Justus (DEM), desistiu de levar a frente a proposta de regulamentação da Polícia Legislativa, que contaria com oficiais da Polícia Militar para profissionalizar a segurança da Casa. Na semana passada, seguranças chegaram a procurar Justus para tirar satisfações sobre a proposta, e acabaram entrando em confronto físico com um assessor do primeiro-secretário, deputado Alexandre Curi (PMDB). A PM chegou a ser chamada, mas nenhuma ocorrência foi registrada oficialmente. Desde então, o projeto, que já tinha parecer favorável do relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, Reni Pereira (PSB), foi para a gaveta.

Emater
Os deputados aprovaram, ontem, uma emenda sugerida pela bancada da Oposição que corrigiu falhas no projeto do Executivo que regulamenta o quadro de promoções dos funcionários da Emater. Desta forma, os cargos do Instituto, à medida que forem vagando, só poderão ser preenchidos mediante concurso público. A mensagem do governo dava a oportunidade de preenchimento dessas vagas através de teste seletivo, o que tornava parte do projeto inconstitucional, destacou o líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM). Segundo Rusch esse foi o mecanismo encontrado para evitar que os funcionários da Emater fossem prejudicados com uma eventual ação de inconstitucionalidade sobre o projeto. Não poderíamos correr o risco de ver essa lei sendo contestada na Justiça e com isso prejudicar os funcionários da Emater. Da forma como aprovamos os direitos deles estarão garantidos, explicou.

Futuro em jogo
Dizendo-se o mais antigo filiado do PDT no Paraná, o professor aposentado e ex-dirigente do partido em Curitiba, Velocino Fernandes, avalia que o senador Osmar Dias (PDT) pode estar jogando fora seu futuro político caso desista de disputar o governo por conta da indicação de seu irmão, Alvaro Dias (PSDB) como candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra (SP). Para o pedetista, depois de passar os últimos quatro anos como pré-candidato ao governo, Osmar terá muitas dificuldades de se reeleger senador. É melhor sair candidato ao governo e perder com honra do que ficar com a pecha de fujão, diz o militante.

Opção
Caso o senador Osmar Dias (PDT) decida enfrentar Beto Richa (PSDB) na disputa pelo Palácio das Araucárias, a vereadora de Curitiba, Renata Bueno (PPS), pode ser candidata a governadora. O pai de Renata e presidente estadual do PPS, Rubens Bueno, garantiu que o partido teria candidato próprio na hipótese de Osmar e Richa se enfrentarem. A principio, o próprio Rubens seria o candidato, mas o projeto acabou abalado pelas recentes denúncias de que um funcionário ‘fantasma’ da Assembleia seria seu motorista particular.

Escolinha
Dando sequência ao esforço para se tornar mais conhecido pelos paranaenses, o governador Orlando Pessuti (PMDB) leva a escolinha de governo para São José dos Pinhais nesta quinta-feira. Entre outras, Pessuti assina na ocasião ordens de serviço para a reforma e ampliação do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, e reforma do centro cirúrgico do Hospital São Sebastião, na Lapa. Em tempo. Pessuti encaminhou ontem à Assembleia, proposta de criação de duas novas secretarias. Uma delas seria a Secretaria de Estado da Mulher. A outra, uma Secretaria Especial para Relações Internacionais.

Propaganda
O juiz Fábio Marcondes Leite, da 15ª zona eleitoral, determinou na segunda-feira a retirada de veiculação das inserções dos nomes de Sandro Alex de Oliveira e de seu irmão, o deputado estadual Marcelo Rangel,  na Rádio Comunitária Cescage/FM, de Ponta Grossa, por entender propaganda irregular e extemporânea. A ação liminar foi proposta pelo PTB de Ponta Grossa, comandado pelo deputado estadual Jocelito Canto, adversário político dos dois irmãos. No despacho, o juiz alega a inexistência de vínculos entre Sandro Alex e Marcelo Rangel com a rádio, não justificando, portanto, a veiculação dos nomes na programação. Os dois radialistas, que vão disputar as eleições proporcionais deste ano.
 
Desfalque
A Promotoria de Justiça de Prudentópolis, na região de Guarapuava, entrou ontem com ação civil pública por improbidade administrativa e denúncia criminal por fraude em licitação contra o ex-prefeito da cidade, Vilson Santini, os ex-secretários municipais de Finanças José Cesar Rosas, Marcia Cordiaki e Edwin Sponholz Pinto de Carvalho e a empresa Editora Página Popular do Brasil Ltda, representada pelo sócio-gerente Rodrigo Fernando Kowaski. O Ministério Público sustenta que, entre 2007 e 2008, o então gestor municipal e os demais requeridos foram responsáveis por um desfalque de cerca de R$ 100 mil nos cofres públicos, à custa de pagamentos indevidos para a editora.

Aditivos
Segundo a denúncia, o enão prefeito e os ex-secretários seriam responsáveis pelo pagamento indevido à empresa valendo-se do expediente de licitar um valor de contrato e pagar outro, muito superior, justificando os valores pagos a mais com aditivos contratuais. São apontadas duas licitações – uma de R$ 19.776, em 2007, que implicou no pagamento de R$ 76.836, e outra de 2008, de R$ 65.520, que na verdade custou R$ 112.798 aos cofres municipais. A diferença entre o que foi celebrado e o que foi pago soma R$ 99.394.

Parabólica
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) promove amanhã, audiência pública para apresentar a situação das finanças dos municípios da região de Campo Mourão (Centro-Oeste do Estado).

Em alta
A Prefeitura de Curitiba pagará hoje a primeira parcela do 13º salário dos servidores municipais. Salário será depositado junto com o pagamento do mês nas contas de 42.600 servidores .

Em baixa
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) determinou a exoneração de Gilmar Aparecido Cardoso do cargo de secretário da Procuradoria-Geral do Município de Farol (região Centro-Oeste. A causa é o nepotismo.