Divulgação/Assessoria de Imprensa

O Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) e suas delegacias estão recebendo doações para ajudar as pessoas que vivem na insegurança alimentar. A campanha vai até o fim de outubro e o tema deste ano é “Biomedicina solidária: a fome não pode esperar”. A ação é nacional e elaborada pelo Conselho Federal de Biomedicina.

O objetivo é arrecadar alimentos não perecíveis, roupas, calçados, agasalhos, cobertores e brinquedos em bom estado de conservação para serem doados a instituições que atendem a população carente.

“A campanha é de extrema importância, pois é um momento em que podemos novamente ser solidários com o nosso próximo. Por isso, convido os mais de 4.500 biomédicos do Paraná para nos ajudarem e participarem dessa ação tão bonita. Donativos de pessoas físicas e empresas também serão muito bem-vindos”, explica o presidente do CRBM6, Thiago Massuda.

Falta de comida

Desde que a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) foi criada, entre 2003 e 2004, esse é o pior cenário no Brasil. O país jamais atingiu números tão altos de insegurança alimentar. Segundo dados da EBIA, 125 milhões de brasileiros enfrentam essas condições, sendo que 59 milhões estão em insegurança leve (quando a família possui preocupações e incertezas sobre o acesso aos alimentos no futuro).

Outros 31 milhões se encontram em insegurança moderada (quando existe redução quantitativa de alimentos entre adultos ou mudança nos padrões por falta de alimentos) e 33 milhões estão em insegurança alimentar grave (a fome passa a ser uma realidade no lar, entre adultos e crianças).

Na região Sul, segundo a pesquisa do www.olheparaafome.com.br, 10,3% da população sofre com a insegurança alimentar em nível grave.

“Solidariedade não é doar o que sobra e sim oferecer o que falta para alguns. Às vezes um pequeno ato de generosidade pode mudar muitas coisas na vida de alguém necessitado. Na região Oeste do Paraná, ainda encontramos muitas pessoas precisando de ajuda em várias vertentes, mas também temos aqueles dispostos a ajudar”, fala o biomédico perfusionista e conselheiro do CRBM6 na regional, Bruno Alencar Herrera de Souza.

Estudantes na causa

Os estudantes de biomedicina também já se mobilizaram pela causa. O núcleo que integra a ‘ala júnior’ do CRBM6 está engajado na campanha e está mobilizando coletas de doações nas universidades públicas e particulares do Paraná.

Em Curitiba, os donativos podem ser entregues, em horário comercial, na sede do CRBM6 (Rua Visconde de Nácar, 754, Mercês, tel. 41-3359-9341). No dia 15 de outubro haverá uma ação específica para coletar e separar essas doações.

Em todo Paraná, as doações podem ser entregues até o fim de outubro nas delegacias regionais da entidade que ficam nas cidades de Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, União da Vitória, Guarapuava, Umuarama e Guaíra (www.crbm6.gov.br/delegacias).