Queijaria queridinha em Curitiba conquista três medalhas nacionais

A Queijaria Vaca Profana está cheia de medalhas e conta uma história de superação de Maristela Dalla

Lívia Berbel
MARISTELA FABRICA QUEIJOS QUEIJOS ARTEZANAIS

Maristela Dalla Lasta, na sua queijaria: da Publicidade e Propaganda para o mundo das “delícias pecaminosas” (Franklin de Freitas)

A Queijaria Vaca Profana, que fica em Santa Felicidade, em Curitiba, conquistou três medalhas no Prêmio Queijo Brasil. Com cerca de cinco anos de funcionamento, a queijaria vem agradando o paladar dos curitibanos e faz sucesso nos prêmios.

Neste ano, na oitava edição do concurso, a queijaria de Curitiba ganhou três vezes e deu “check” em todas as medalhas: ouro, prata e bronze. O queijo ouro foi o Trufas de gorgonzola, o prata foi o Novelinho da Vovó, e o bronze, o Brunost.

A premiação aconteceu em Blumenau/SC, na última quinta-feira (10).

Em post nas redes sociais, a dona da queijaria, Maristela Dalla, comemorou o prêmio e deixou até uma mensagem para o prefeito de Curitiba. “Obrigada meus clientes e a todos que fazem parte da história desta publicitária que virou queijeira na pandemia pra sobreviver! Eu sobrevivi e vivo com as mãos calejadas e coração quentinho! Olhe @eduardopimentel_ eu falei que ia trazer medalhas pra Curitiba?”, brincou.

Veja o post na íntegra em @queijariavacaprofana

Queijaria Vaca Profana: história de superação em Curitiba

Em 2023, o repórter Rodolfo Kowalski, do Bem Paraná, contou a história da queijaria. Maristela Dalla foi publicitária por 20 anos, mas mudou de rumo em 2020, com a chegada da pandemia.

Um queijo aqui e outro ali, quando viu a produção já era maior do que imaginava. O Vaca Profana faz alusão à música de Gal Costa e conta uma história de superação. Mari teve mastite e precisou retirar os seios. Um de seus primeiro queijos premiados foi o Divinas Tetas, um queijo moldado a mão em formato de seios.

“Dedico este queijo a todas as mulheres que precisaram tirar suas tetas, para as mães que assim como eu não puderam amamentar, para as mães que poderiam ter amamentado e não quiseram, para as mulheres que nem quiseram ser mães! Reforço que todas as tetas são sagradas!”, disse em entrevista ao Bem Paraná.

Relembre a história da queijaria aqui.