O ministro da Defeda, general Fernando Azevedo e Silva, divulgou hoje nota entregando o cargo. Segundo informações de fontes do governo publicadas pela imprensa nacional, Azevedo e Silva teria deixado o posto a pedido do presidente Jair Bolsonaro. A saída ocorre no mesmo dia em que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão. Em nota, Azevedo e Silva confirmou a decisão e agradeceu Bolsonaro (sem partido).
“Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa. Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado. O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira. Saio na certeza da missão cumprida”, escreveu.
O general era apontado como um dos principais auxiliares do presidente Bolsonaro. O pedido de demissão, sem maiores justificativas por ora, pegou de surpresa o Palácio do Planalto e integrantes do governo que estavam envolvidas nas tratativas para fechar um substituto para o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Com a saída de Ernesto e Azevedo, no mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro perde dois importantes expoentes de alas diferentes do governo: um da ala ideológica e outro da ala militar.
