José Cruz/Agência Brasil – Jean Wyllys: parlamentar vive sob escolta policial desde o assassinato da vereadora Marielle Franco

Reeleito pela segunda vez para a Câmara Federal, o deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ) anunciou que vai abrir mão do mandato e não pretende voltar ao Brasil. Em entrevista à Folha de São Paulo, Wyllys – que está de férias fora do País – diz que pretende se dedicar à vida acadêmica, e não vai retornar ao Brasil em razão das ameaças que vem sofrendo desde o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março do ano passado. O parlamentar vive sob escolta policial desde então. 

Segundo ele, também pesou em sua decisão de deixar o país as informações de que familiares de um ex-PM suspeito de chefiar milícia investigada pela morte de Marielle trabalharam para o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante seu mandato como deputado estadual pelo Rio. “Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário”, disse Wyllys. “O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, avalia.

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