Matéria publicada ontem pelo jornal O Globo confirma o assédio do PSDB sobre o senador Osmar Dias (PDT), para que ele desista de disputar o governo do Paraná, integrando uma chapa encabeçada por Beto Richa (PSDB) como candidato à reeleição para o Senado. Segundo o texto, em conversa com a direção nacional do PDT, Osmar teria dado uma clara demonstração de que está disposto a aceitar a proposta dos tucanos. Na mesma matéria, o presidenciável tucano, José Serra (PSDB), se recusou a comentar a discussão, alegando que não pega bem meter o bico numa questão do Paraná.

Farmácia
O deputado federal André Vargas (PT) ironizou as dificuldades para a definição de candidatos e alianças no Paraná. As decisões sobre alianças no Paraná vão se resolver até o dia 35 de junho. É preciso ter nervos de aço, calmantes, omeoprazol. Buscopan, brincou o petista.

Ameaça
Orlando Pessuti lutou como nunca para ser o candidato do PMDB ao Governo do Estado, enfrentando resistência dentro do próprio partido. Superou tudo e se posicionou como candidato, cresceu e agora é cortejado pela oposição de Beto Richa, mas para desistir de sua candidatura e fazer parte de uma frentona contra o tucano. A resistência a isso, quem diria, já começou dentro do próprio PMDB, onde Beto Richa tem muita simpatia. Os deputados Romanelli e Alexandre Curi tomaram a frente e já deram o aviso: caso Pessuti desista, levarão à convenção do PMDB uma proposta de aliança com Beto Richa.

Convenção PSDB
O PSDB marcou para o próximo dia 11, no Paraná Clube, a convenção estadual quando será ratificada a candidatura de Beto Richa ao governo e seladas as coligações. Ou seja, o senador Osmar Dias (PDT) tem até o próximo dia 10 para definir se aceita ou não o convite para reeditar a grande aliança, abrindo assim mão de sua candidatura ao Palácio das Araucárias para disputar a reeleição.

Convenção PSOL
O PSOL do Paraná marcou para o próximo dia 10 a convenção. O partido trabalha com a expectativa de lançar 30 candidatos a deputados estaduais, 20 federais, dois senadores e Luiz Felipe Bergmann ao governo do Estado.

Desocupado
O governador Orlando Pessuti (PMDB) ironizou ontem, as críticas que o antecessor, Roberto Requião (PMDB), tem feito a ele no site twitter. Pessuti afirmou que não se importa com as alfinetadas de Requião, já que conhece o seu estilo de fazer política. E deu a entender que a obsessão do ex-governador com o site de microblogs, no qual o internauta publica mensagens curtas de até 140 caracteres, é fruto da falta do que fazer depois que ele deixou o cargo. Isso é questão de que ele (Requião) precisa se ocupar com alguma coisa, avaliou.

Liderança
O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) deixa na próxima segunda-feira, a liderança do governo na Assembleia Legislativa. Em seu lugar, assume o deputado Caito Quintana (PMDB). Romanelli é visto com desconfiança pelo grupo do governador Orlando Pessuti, por conta de sua preferência indisfarçável pela candidatura do tucano Beto Richa (PSDB) ao governo. Falando em namoro dos peemedebistas com Richa, Romanelli e seu aliado, o deputado Alexandre Curi (PMDB) teriam avisado a Pessuti que se o governador desistir de ser candidato ao governo para apoiar Osmar Dias (PDT), vão propor oficialmente na convenção estadual do PMDB, a aliança com o PSDB.

Emboscada
Cerca de 300 professores fizeram uma emboscada em frente à Universidade do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, ontem pela manhã, à espera do governador Orlando Pessuti. Uma comissão, que incluiu diretores da APP-Sindicato, também estava no local. Quando o governador chegou, parou para conversar com a direção sindical, e determinou a representantes das secretarias de Educação e da Administração a receberem os representantes dos professores para ouvirem suas reivindicações. A categoria cobrou o pagamento imediato do reajuste de 5% do funcionalismo. E a convocação de funcionários e professores aprovados em concurso, além do pagamento de promoções e progressões em atraso e a implementação do cargo de 40 horas.

Bibinho
Por dois votos a um, os membros de 2.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) decidiram, na tarde de ontem, rejeitar o pedido de habeas corpus  do ex-diretor-geral da Assembleia, Abib Miguel. Foi julgado o mérito do pedido. Acusado de comandar um esquema de desvio de dinheiro público na Assembleia, Bibinho está preso desde o último dia 24 de abril.

Improbidade
A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ivaiporã, ajuizou ontem ação civil pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Ivaiporã, Pedro Wilson Papin (2001/2004); contra sete integrantes do primeiro escalão da administração municipal na época; e contra outras 51 pessoas que teriam participado ou seriam beneficiárias da prática de irregularidades na administração. De acordo com a ação do MP, os envolvidos causaram graves lesões ao erário, conforme demonstram os 28 volumes de relatórios de auditoria, anexados à ação, com prejuízos ao município e à comunidade que somam mais de R$ 10 milhões.

Panetones
Entre as dezenas de fatos apontados pelos promotores estão contratações irregulares e sem licitação, com favorecimento de empresas e grupos ligados ao grupo político dele. Também são indicados gastos abusivos com promoção pessoal, igualmente sem licitação; contratação de servidores públicos sem concurso; concessão de descontos irregulares a contribuintes durante a campanha eleitoral; uso de dinheiro público para o pagamento de despesas particulares do prefeito, como para a compra de panetones e camisetas para campanha política; pagamento de horas extras não trabalhadas, para favorecimento de servidores de confiança; e pagamento de promoções a cargos públicos não autorizados por lei.

Parabólica
Após a audiência pública realizada na terça-feira, que discutiu o bico policial, os diretores do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região começaram a receber ameaças. Emails  e telefonemas avisam para parar com isso senão a situação poderá complicar.

Em alta
A Lei de Responsabilidade Fiscal, que completa dez anos de vigência, só gerou  reflexos positivos na administração porque encontrou nos Tribunais de Contas seu principal guardião. Essa é a avaliação do economista José Roberto Afonso, integrante da equipe que elaborou o projeto de lei.

Em baixa
A Lei de Responsabilidade Fiscal, que completa dez anos de vigência, só gerou  reflexos positivos na administração porque encontrou nos Tribunais de Contas seu principal guardião. Essa é a avaliação do economista José Roberto Afonso, integrante da equipe que elaborou o projeto de lei.