Indenização
Demitido no mês passado do setor de controle de qualidade da Sanepar, o técnico de segurança no trabalho Luciano de Oliveira Nunes está entrando na Justiça com um pedido de indenização de R$ 1 bilhão por danos morais contra a companhia. Nunes alega que é a segunda vez que é demitido da empresa sem justificativa, e que ambas as demissões aconteceram por perseguição política, por conta da militância exercida por ele como diretor-financeiro do Sindicato dos Empregados de Empresas de Água e Saneamento de Curitiba e Região Metropolitana (Sindiágua-Sul).


Silêncio
A primeira demissão, afirma o técnico, teria ocorrido em 2004, sob a alegação de reestruturação do quadro funcional da companhia. Depois de recorrer à Justiça, Nunes diz que conseguiu ser reincorporado ao trabalho, em sentença confirmada recentemente pela 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho. Procurada pelo JE, a direção da Sanepar se recusou a comentar o assunto.


Banestado
O procurador-geral do Estado, Carlos Marés de Souza, informa que estão em andamento as negociações com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para elaboração do projeto de resolução que pode livrar o Paraná da multa mensal de R$ 5 milhões, herdada do processo de venda do Banestado. “Nosso pessoal em Brasília está cuidando do assunto. Estamos em contato permanente com os técnicos da STN”, falou. Enquanto isso, uma nova multa de R$ 5 milhões vem por aí.


Caixa
Na próxima quinta-feira, acontece a audiência pública de prestação de contas do governo Requião relativa ao último quadrimestre de 2007, na Assembléia Legislativa, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal. O secretário da Fazenda, Heron Arzua, terá que explicar a quantas andas as finanças do Estado — que, segundo a oposição, vão de mal a pior.


Acumular
Rafael Iautauro já não quer mais largar a chefia da Casa Civil do governo do Paraná para assumir a presidência da Federação Paranaense de Futebol, caso vença a disputa pelo cargo. Ele é um dos três candidatos nas eleições marcadas para o próximo dia 18 e concorre com o atual presidente da entidade, Hélio Cury, e o ex-prefeito de Bocaiúva do Sul Élcio Berti. Resta saber se o chefão Requião vai gostar.


High tech
O líder do governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), está impressionado com o notebook que o colega de Assembléia Legislativa Marcelo Rangel (PPS) utiliza no plenário. “O Marcelo Rangel é um deputado high tech”, comentou o peemedebista.


Cotado
O deputado estadual Luiz Fernandes Litro (PSDB) está cotado para ser nomeado pelo governador Requião ao cargo de coordenador da Região Metropolitana de Cascavel. Litro ganhou notoriedade em agosto de 2001, quando, alegando problemas de saúde, ausentou-se da votação na Assembléia Legislativa do projeto de iniciativa popular que pretendia proibir o governo do Estado, então comandado por Jaime Lerner, de privatizar a Copel. O projeto acabou sendo rejeitado por 27 votos contrários e 26 favoráveis.


Agenda cheia
Dois eventos hoje prometem atrair a nata da política paranaense. Às 17 horas, haverá lançamento das obras do PAC no Parolin, com direito à presença do ministro das Cidades, Márcio Fortes, do governador Roberto Requião e do prefeito Beto Richa. Às 18 horas, o procurador Olympio de Sá Sotto Maior Neto toma posse no comando do Ministério Público.


Em alta
O procurador Olympio de Sá Sotto Maior assume hoje o comando do Ministério Público do Paraná (MP-PR) como aquele que derrotou o governador Roberto Requião. É a terceria vez que ele assume o cargo, que já ocupou nas gestões de 1994-1996 e 1996-1998.


Em baixa
O procurador Milton Riquelme deixa hoje o comando do Ministério Público do Paraná (MP-PR) com a popularidade baixa na entidade. Muitos promotores e procuradores acham que, por causa da ligação com Requião, Riquelme acabou arranhando a imagem da instituição.