Isolamento
O governador Requião embarca neste sábado para viagem de dez dias ao exterior, período no qual ele passa pelo Japão e os Emirados Árabes. A atitude de Requião de se ausentar do País justamente às vésperas do segundo turno das eleições em Londrina e Ponta Grossa, duas das principais cidades do Estado, diz muito sobre o isolamento político que o governador vive hoje.


Rejeição
Em Londrina, segunda cidade mais populosa do Paraná, nenhum dos dois candidatos – o deputado estadual Antonio Belinati (PP) e o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB) – quis saber do apoio de Requião no segundo turno. Simplesmente porque o índice de rejeição do governador na cidade é altíssimo, e esse apoio só traria prejuízo.


Prejuízo
Em Ponta Grossa, Requião insistiu e o atual prefeito Pedro Wosgrau (PSDB), aceitou que o governador gravasse depoimento em seu apoio. Resultado – Wosgrau aparece atrás do novato Sandro Alex (PPS) nas pesquisas nesta reta final. Não por acaso, Sandro Alex é irmão do deputado estadual Marcelo Rangel (PPS), uma das principais vozes da oposição ao governo Requião na Assembléia Legislativa.


Rumo
Enquanto o apoio de Requião é visto como um peso, o do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB) é disputado. Assim como o do senador Osmar Dias (PDT). O que reflete de forma contundente o quadro político no Paraná, com o requianismo em decadência, e dois nomes de oposição assumindo a liderança dos rumos do Estado.


Tiroteio
A troca de farpas entre os pretendentes ao governo para 2010 continuou na sexta-feira. Desta vez foi o senador Alvaro Dias (PSDB) que vei o público para dizer que a aliança entre seu partido e o PDT do irmão, Osmar Dias, em torno de Beto Richa nas eleições deste ano não vale para a sucessão estadual. E que o projeto nacional do PSDB fatalmente levará o partido a ter candidato próprio ao governo daqui há dois anos.


Outro lado
Já de Brasília, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu que o PT pode fechar com Osmar Dias para a sucessão de Requião. Bernardo lembrou que como líder do PDT no Senado, Osmar está muito próximo de Lula, e seu partido tende a apoiar um candidato da aliança governista à presidência.


Impasse
Clima quente em Fazenda Rio Grande, na região Metropolitana de Curitiba. O presidente da Câmara Municipal, Elói Kuhn, está sendo acusado de não querer votar projetos do Executivo. A Prefeitura espera desde o final de setembro pela votação de um projeto de abertura de crédito suplementar para o pagamento dos salários dos servidores municipais, mas nada aconteceu.


Atraso
A Prefeitura questionou a ação do vereador já está entrando com medida judicial. Mas avisa que por conta do impasse, os servidores podem ter que receber o salário do mês de outubro atrasado. Uma das razões apontadas seria o fato do prefeito Antonio Wandscheer vetou aumento de salário para o próximo prefeito, vice e secretários municipais que assumem no ano que vem.


Em alta]
A comissão criada pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves, para examinar a prática de nepotismo na Casa deu por encerrado, com o total de 86 exonerações, o trabalho realizado para o cumprimento da Súmula 13 do Supremo Tribunal Federal, que proíbe  o nepotismo.



Em baixa
O Tribunal de Contas da União (TCU) está cobrando o  Ministério dos Transportes encaminhe informações conclusivas acerca do recebimento dos valores a título de “taxa de fiscalização”, hoje arrecadados pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagens – DER/PR.