Com o fim do prazo na sexta-feira para filiações de quem pretende disputar a próxima eleição, a correria entre quem busca um partido é grande. E alguns políticos que andaram afastados do cenário eleitoral tentam retornar. Um deles é o ex-deputado federal José Borba, que renunciou ao mandato para evitar a abertura de um processo de perda dos direitos políticos por envolvimento no mensalão. Sem espaço no PMDB, que não quis lhe dar legenda para tentar voltar à Câmara, Borba agora está no PP, pelo qual pretende disputar a prefeitura de Jandaia do Sul, região Norte do Estado.


Desagravo
Guilherme Caron, que ficou conhecido depois de divulgar uma carta em desagravo ao pai, o ex-secretário de Obras, Luiz Caron, por conta da bronca pública que ele levou do governador Requião na inauguração do Palácio das Araucárias, também se filiou ao PP. Pode disputar uma vaga na Câmara Municipal de Curitiba.



Emergência
A bancada da oposição apresentou ontem projeto que altera dispositivo da lei das licitações, com o objetivo de coibir o uso indiscriminado e abusivo pelo governo da dispensa de licitações para a contratação de obras e serviços sob a alegação da “emergência”. O projeto da oposição acrescenta um parágrafo ao Artigo 35º da lei estabelecendo que “não se caracteriza como caso de emergência, de que trata o inciso IV do artigo 34, o término do prazo previsto em contrato para prestação de serviços ou para o fornecimento de bens”.


Indústria
Segundo o líder da oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), a redação atual da lei abre uma  brecha para uma espécie de “indústria da emergência” por parte do governo. Ele lembrou que recentemente a Cohapar dispensou licitação para a contratação de 52 veículos, em caráter emergencial, com a justificativa que o prazo do contrato firmado anteriormente iria vencer. Quatro dias depois ocorreu a assinatura de novo contrato com outra empresa. “Se um contrato é anual, por exemplo, o gestor público tem um ano para programar a licitação. Se não o faz não existe emergência, existe relapso”, diz o tucano.


Saúde
O vice-prefeito, Luciano Ducci, apresenta  na Câmara Municipal relatório sobre as ações da pasta no segundo trimestre do ano.  Como gestor do Sistema Único da Saúde, Ducci vai detalhar o montante e a fonte de recursos injetados na área.


Descentralizado
O presidente do PDT do Paraná, senador Osmar Dias, está promovendo a reestruturação do partido em todo o Estado com a criação de cinco vice-presidências e 22 coordenações regionais que cobrem todos os municípios paranaenses. “ O objetivo é descentralizar as decisões para fortalecer o PDT em cada uma das 399 cidades do Estado”, salienta Osmar Dias.



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O deputado estadual Marcelo Rangel (PPS), destacou ontem em discurso na tribuna do plenário da Assembléia Legislativa, reportagem publicada pelo Jornal do Estado revelando que o Tribunal de Contas abriu processo de impugnação das contas do secretário da Comunicação Social, Airton Pisseti, por despesas não autorizadas ou não compradas com publicidade. Lembrou que em caso de condenação, Pisseti poderá ser responsabilizado por improbidade administrativa e a ter que devolver os valores gastos irregularmente. O deputado anunciou também que hoje protocola no Ministério Público de Ponta Grossa, um dossiê de mais de 200 páginas sobre as irregularidades na Comunicação do governo.


Em alta
Mais uma vez, o senador Alvaro Dias (PSDB/PR) defendeu em plenário, ontem, políticas compensatórias para  Foz do Iguaçu, que cedeu espaço geográfico para a construção delItaipu e para a preservação ambiental, com o tombamento do Parque Nacional do Iguaçu.


Em baixa
No plenário da Assembléia, o destaque foi a crise na saúde. O deputado Ney Leprevost subiu a tribuna para chamar a atenção dos demais deputados e autoridades para o drama que 60 pacientes estão passando na cidade de Londrina. Eles não recebem os remédios do governo.