Lideranças ligadas às Prefeituras das regiões de Curitiba, Campos Gerais e Noroeste se movimentam em prol da candidatura do deputado estadual Durval Amaral (DEM) à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TCE) a ser aberta com a aposentadoria de Henrique Naigeboren. Depois de ser descartado, o nome do deputado ganhou força nos últimos dias. É que as lideranças não querem ver o irmão do governador Roberto Requião, o secretário de Educação, Maurício Requião, na vaga. Eles não guardaram boas lembranças de nenhum dos dois.


Contras
Até alguns assessores do governo Requião alegam que a nomeação de Maurício traria muito desgaste ao governador, que sonha em ser “presidente” ou mesmo voltar ao Senado. Também prevêem uma longa disputa jurídica. Mas por enquanto, Maurício está no páreo.


O vice da vez
O ex-deputado estadual Algaci Túlio (PMDB) é o vice da vez na chapa do candidato peemedebista a prefeito de Curitiba, o reitor da UFPR, Carlos Moreira. Esse não vai poder recusar. Nas hostes petistas, o imbroglio continua na mesma. Não há vices, só conversas.


Coligações (I)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve concluir, depois deste feriadão a análise dos autos da Instrução 120 sobre a possibilidade de partidos políticos formarem coligações diferentes para a disputa, no mesmo ano eleitoral e no mesmo município, de cargos para prefeito e vereador. O relator da matéria, ministro Ari Pargendler, emitiu voto no sentido de se facultar aos partidos políticos, dentro do mesmo município, o direito de celebrar coligações para as eleições majoritárias, proporcionais ou para ambas. Assim, seria permitida a inclusão de partido político estranho à coligação constituída para o cargo de prefeito para formar, com integrante desta, nova e diferente coligação, destinada a disputar eleição para o cargo de vereador.


Coligações (II)
Atualmente não são permitidas coligações municipais para as eleições proporcionais (vereadores, deputados estaduais, deputados distritais e federais) com partidos coligados diferentes daqueles que apoiaram os candidatos às eleições majoritárias (prefeito, governador e presidente da República).


Falta de policiais (I)
A Divisão de Narcóticos de Curitiba tem apenas cinco policiais e um delegado. Isso porque 80% dos crimes praticados em Curitiba e Região Metropolitana têm ligação com as drogas, segundo o próprio secretário de Estado de Segurança. E o problema da falta de policiais não é exclusividade desta delegacia.


Falta de policiais (II)
 Justamente por causa da falta de policiais, a  Secretaria de Segurança Pública está convocando 418 policiais civis de todas as carreiras que se aposentaram nos últimos dez anos para cobrir a falta de policiais. O  policiais que se aposentaram pelas leis 41/2003 e 47/2005, que permitia dez anos em outras atividades, terão que cumprir o prazo até os 53 anos. Obviamente que a medida está sendo mal recebida.


Em alta
A Prefeitura começou ontem uma pesquisa com freqüentadores de parques e bosques de Curitiba. A pesquisa, que será feita pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), irá até 22 de junho e vai definir os perfis dos ciclistas e dos freqüentadores.


Em baixa
A cada dia chegam novos recursos de vereadores cassados no Paraná no Tribunal Superior Eleitoral, afinal 39 já perderam o mandato por infidelidade. De um modo geral, no entanto, o TSE tem mantido as decisões do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.