O vice-líder da bancada da Oposição, deputado Douglas Fabrício (PPS), apresentou um pedido de informações, aprovado ontem, cobrando detalhes sobre a contratação de uma seguradora para cobrir as despesas de eventuais indenizações geradas por ações judiciais contra conselheiros, diretores e administradores da Sanepar. Fabrício quer saber se o pregão programado para o dia 30 de abril foi realizado. Em caso positivo, qual foi a empresa vencedora da licitação, os termos do contrato, valor segurado e do premio anual a ser pago. O deputado pergunta ainda se, caso a licitação não tenha sido realizada, o que motivou a suspensão e se ainda está nos planos da Sanepar contratar tal tipo de seguro.

Blindagem
Segundo Douglas Fabrício, há dúvidas sobre a real necessidade da contratação do seguro. Segundo ele, poderia ser uma forma de blindar erros de gestão.  Além disso, um caso que alertou os deputados oposicionistas foi a condenação do presidente as Sanepar, Stênio Jacob, a uma multa de R$ 200 mil à Comissão de Valores Mobiliários por ter divulgado informações sigilosas e números não condizentes com a verdade. Seria justo criar um seguro para cobrir uma despesa como essa, por exemplo?, questionou o deputado Élio Rusch, líder da oposição.

Contra Requião
O PMDB continua dividido sobre quais rumos tomar nas eleições de outubro. Mas em uma coisa, deputados federais e estaduais estão unidos: o descontentamento com o comportamento do ex-governador Roberto Requião. Na avaliação dos parlamentares, Requião fala demais e só pensa em si próprio. Mesmo que a custa dos interesses do partido. Prova disso é o isolamento que o PMDB está sofrendo nesse momento. Por conta das diatribes de Requião, os peemedebistas perderam o apoio do PT, um aliado importante, e ao mesmo tempo, não se aproximou de outras forças políticas. O resultado é que se Osmar Dias (PDT) deixar a disputa pelo governo para apoiar Beto Richa (PSDB), o tucano se elege no primeiro turno com facilidade, e o PMDB corre o risco de sozinho, não reeleger metade dos deputados que tem hoje.

Concorrido
Foi concorrido o jantar de ontem no qual o senador Osmar Dias (PDT) foi homenageado por sua participação decisiva em Brasília para que o Paraná se livrasse da multa mensal de R$ 7 milhões herdada do processo de privatização do Banestado. Segundo o pedetista, 2,5 mil convites foram vendidos para a comilança no restaurante Madalosso, em Santa Felicidade.

Mais Barros
O presidente do PP do Paraná, deputado federal Ricardo Barros, esteve ontem no gabinete do prefeito Luciano Ducci (PSB) pedindo apoio para sua candidatura a senador na chapa do tucano Beto Richa. Barros disse continua na briga por uma das duas vagas ao Senado na chapa majoritária e que não vai aceitar vetos ao seu nome de outros partidos que devem compor a chamada grande aliança. A estratégia do parlamentar é lançar a mulher, a deputada estadual Cida Borghetti (PP) à Câmara Federal. O cunhado, o vereador de Curitiba Juliano Borghetti, vai disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Carli Filho
A defesa do ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho protocolou petição na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, informando que ele opta por ser interrogado em Curitiba, no processo que apura sua responsabilidade em acidente de trânsito que deixou dois mortos, ocorrido em abril do ano passado. Com isso, o juiz agora deve definir a data do interrogatório.

Celulares
A Câmara de Curitiba aprovou ontem o projeto que proíbe a utilização de celulares nos bancos. O autor, vereador Tito Zeglin (PDT), justifica o objetivo do projeto para ampliar a segurança de clientes, visados nas ações criminosas ao saírem das agências. O parlamentar ressalta que o mérito da iniciativa é a justificativa legal para sua aprovação. O uso da telefonia móvel é cada vez mais popular e tem se mostrado como uma ferramenta poderosa para criminosos agirem contra os cidadãos, avalia.

Cidadão Barros
O vereador Juliano Borghetti (PP) apresentou na Câmara projeto para que o deputado federal e pré-candidato ao Senado, Ricardo Barros (PP), seja agraciado com o título de cidadão honorário de Curitiba. Mesmo com a legislação municipal proibindo a concessão de honraria para detentores de mandato eletivo, o relator do texto na Comissão de Legislação e Justiça, vereador Algaci Túlio (PMDB), preferiu apenas devolve-lo ao autor e não rejeita-lo.

Promovido
Na sessão do Tribunal Pleno de ontem, onde participam os 120 desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado, ocorreu a promoção do juiz José Laurindo de Souza Netto ao cargo de desembargador. Antes de atuar em Curitiba, ele passou pelas comarcas de Telêmaco Borba, Ortigueira, Arapongas e Piraquara. Participou também da implementação dos Juizados Especiais na Capital. José Laurindo é professor da Fesp, Escola da Magistratura do Paraná e do Mestrado da Unipar. Possui doutorado em Relações Sociais pela Universidade Federal do Paraná e concluiu estágio em pós-doutorado na Universidade de Roma – ITA. Publicou três livros e diversos artigos jurídicos em revistas brasileiras e no exterior. Ele atuava como juiz substituto de Segundo Grau e ocupa agora a vaga do desembargador Arno Knoerr que se aposentou em abril.

Parabólica
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) colocou à disposição do público, na última sexta-feira, o Boletim Conjuntura Municipal. Acessível na página do órgão na internet (www.tce.pr.gov.br), a publicação, veiculada em meio eletrônico, traz informações detalhadas sobre a execução orçamentária dos municípios paranaenses, durante o exercício de 2009.

Em alta
Pesquisa CNT/Sensus mostra empate técnico entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), com uma leve vantagem da petista sobre o tucano.  A petista recebeu 35,7% das intenções de voto, enquanto o tucano ficou com 33,2%. A margem de erro é de 2,2 pontos .

Em baixa
Os deputados querem mudar a Constituição de São Paulo. Tudo para que todos os prefeitos do estado possam receber 13º salário e férias remuneradas. A Assembleia Legislativa pode votar o projeto hoje. se houver consenso entre os líderes dos partidos