O deputado Tadeu Veneri (PT) afirmou ontem que o governador Requião não precisava ter pedido do MP a relação de funcionários do órgão, nem feito tanto estardalhaço para divulgar a lista de servidores de cargos de confiança do Executivo. É que a Constituição já determina que uma vez por ano todos os órgãos públicos são obrigados a publicar a lista de seus servidores, bem como a função que ocupam. O problema é que ninguém cumpre.  


Telhado de vidro
Já o líder da oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que a preocupação do governador com a transparência e a denúncia a altos salários é “estranhamente seletiva”. É que ao publicar a lista de comissionados, Requião deixou de fora as empresas de economia mista, como a Sanepar e a Copel, que abrigam um grande número de cargos com salários polpudos, que vão de R$ 18 a até R$ 22,8 mil, geralmente utilizados para acomodar apadrinhados políticos. E essa diretoria é servida por um exército de 333 cargos de confiança.


Desproporção
“O exagero é evidenciado pelo fato que para cada 18 funcionários existe um chefe comissionado”, diz Rossoni. “Antes de investir contra outros poderes o governador deveria verificar o que está acontecendo em sua casa, debaixo dos seus olhos”, disse o líder da oposição.


Prejuízo
Os servidores públicos estaduais que recebem seus salários no Banco do Brasil por meio de conta corrente começaram a pagar tarifas a partir desse mês. O período de isenção oferecido pelo banco acabou, mas as reclamações já começaram a aparecer. O Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura (Sindiseab), enviou documento ao BB para reclamar sobre a cobrança de tarifas, que teria deixado muitos servidores com as contas no negativo.


Birra
De acordo com o documento, os servidores querem ser ressarcidos pelos valores pagos e negociar a continuidade da isenção. O que mais irrita os servidores é que as contas do funcionalismo foram tiradas do Itaú por conta da briga do governador Requião com o banco. E hoje o Itaú oferece isenção de tarifas em suas contas.


Prejuízo
Os servidores públicos estaduais que recebem seus salários no Banco do Brasil por meio de conta corrente começaram a pagar tarifas a partir desse mês. O período de isenção oferecido pelo banco acabou, mas as reclamações já começaram a aparecer. O Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura (Sindiseab), enviou documento ao BB para reclamar sobre a cobrança de tarifas, que teria deixado muitos servidores com as contas no negativo. De acordo com o documento, os servidores querem ser ressarcidos pelos valores pagos e negociar a continuidade da isenção. O que mais irrita os servidores é que as contas do funcionalismo foram tiradas do Itaú por conta da briga do governador Requião com o banco. E hoje o Itaú oferece isenção de tarifas em suas contas.


Esclarecimento
A Liderança de Oposição enviou nota de esclarecimento ontem informando que o voto em separado, na reunião da CCJ que aprovou aumento de capital da Agência de Fomento, foi do deputado Reni Pereira (PSB) e não do deputado Artagão Júnior (PMDB) conforme relatado. Durante a reunião da CCJ os deputados governistas se mostraram favoráveis ao projeto. A bancada de Oposição foi quem contestou a aprovação da matéria.


Conflito de CPIs
O 1º secretário da Câmara Federal, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), foi um dos poucos deputados que foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ver de perto ojulhamento sobre os mensaleiros. Ele afirmou ontem que a CPI do Mensalão obstruiu o trabalho rigoroso de investigação feito pela CPI dos Correios. “A CPI do Mensalão foi feita para obstruir a dos Correios. Prova disso é que encaminhamos cópias de mais de 50 requerimentos que fizemos na CPI dos Correios, incluindo pedidos de quebra se sigilo bancário e fiscal de vários envolvidos, e nada disso teve os resultados que esperávamos”, opina Serraglio, que foi relator da CPI  dos Correios.



Serraglio tem a certeza de que o STF adotará uma postura rigorosa em relação aos 40 “mensaleiros que estão sendo investigados, mas cobrou maior agilidade da Justiça na punição rigorosa. “Tenho a convicção de que a denúncia vai ser recebida pelo STF”.



Em alta
O senador Osmar Dias (PDT-PR) está empenhado na atração de R$ 500 milhões para o sudoeste paranaense, buscando a implantação de um abatedouro de frangos da Aurora na região. O empreendimentoé disputado por Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso



Em baixa
Os maus-tratos aos cães locados para segurança  foi motivo de discussão na reunião ontem na Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Câmara. Ficou acertado que será feito projeto de lei proibindo a atividade de locação de cães para guarda .