Ao contrário de PT e PDT, passado um mês das eleições municipais, a Executiva Estadual do PMDB até agora não se reuniu para avaliar o resultado. O presidente do partido, deputado Waldir Pugliesi, alega que não adiantaria fazer essa reunião agora porque a “temperatura” ainda está alta, e um encontro só serviria para despertar o mau humor e o ressentimento entre os integrantes da cúpula da legenda. Pugliesi diz que prefere deixar a “poeira baixar”.


Cargos
O dirigente peemedebista também minimizou os recentes movimentos do PT paranaense, interpretados como uma tentativa do partido de se “descolar” do governo Requião, já que muitos petistas atribuem ao atrelamento a atual administração os maus resultados obtidos pelo partido na disputa municipal. A exemplo do que já fez seu companheiro de bancada e líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), Pugliesi também fez questão de lembrar que os petistas ocupam cargos no primeiro escalão, entre eles, as secretarias de Agricultura (Valter Bianchini) e do Planejamento (Ênio Verri).


Portas abertas
O cacique do PMDB avalia ainda que “ninguém vai prescindir” de um partido que conquistou 136 prefeitos e está organizado em todo o Estado, na sucessão de 2010. E garante que os peemedebistas estão de “portas abertas” para conversar com “quase todas” as forças políticas para a próxima eleição.


Audiência
A presidente da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, participou de reunião da bancada do PT na Assembléia Legislativa ontem sobre a briga judicial de cinco governadores contra a lei federal  que institui o piso nacional dos professores. A bancada decidiu pedir uma audiência com o governador Requião na tentativa de convencê-lo a se retirar da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que encaminhada ao Supremo Tribunal Federal.


“Convidada”
Gleisi Hoffmann, agora presidente estadual do PT, reapareceu ontem na reunião sobre o piso para professores.


Surpresa
O recurso encaminhado pela Assembléia Legislativa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a cassação do registro da candidatura do deputado Antonio Belinati (PP) à prefeitura de Londrina surpreendeu até a cúpula da Casa. Segundo informações extra-oficiais, a iniciativa foi tomada sem consulta prévia à direção do Legislativo, que quando ficou sabendo, se deparou com um fato consumado. Alguns viram dedos de ex-dirigentes da Casa hoje abrigados no Tribunal de Contas.


Vereadores
25% foi o porcentual de reajuste do salário dos vereadores de Curitiba para o ano que vem. Em sessão na Câmara, eles elevaram seus vencimentos de R$ 7,1 mil para R$ 9,2 mil. Ao lado de Salvador (BA), Curitiba ficou em segundo
lugar entre as capitais  com maior índice de reajuste salarial.  O maior aumento concedido  até agora é o de Vitória (ES), onde os vereadores elevaram seus salários de R$ 3 mil para R$ 7,4 mil. O reajuste de 147% foi aprovado no dia 29 de outubro.


Em alta
O governador Orlando Pessuti (PMDB) não quer somente ser o candidato ao governo do Paraná em 2010. Ele pretende ser o candidato que trouxe a Copa 2014 para Curitiba e que fez as pazes com a Prefeitura de Curitiba. Ganhou o apelido de Pacificador.


Em baixa
A situação está tão confusa na cidade de Londrina, que os londrinenses já falam em terceiro turno, caso haja uma nova disputa entre Luiz Carlos Hauly (PSDB) e Barbosa Neto (PDT), por conta  possível cassação do prefeito eleito Antonio 
Belinati.