Aos amigos mais próximos o deputado estadual Carlos Simões (PR) já confidenciou que não aceitará ser candidato a vice-prefeito na chapa do reitor Carlos Moreira (PMDB) na disputa pela Prefeitura de Curitiba. A inclusão de Simões seria uma tentativa desesperada de Requião para dar densidade eleitoral ao seu candidato, que segundo os próprios peemedebistas não tem chance alguma de emplacar nas próximas eleições.
Antecedente
No mês passado, o deputado estadual Mauro Moraes (PMDB) já havia recusado convite para compor com Moreira. “Quando lançaram a candidatura do Moreira, eu disse que não iria decolar. Passados sete meses, ele aparece com zero nas pesquisas”, lembrou.
Bastão
Depois das tensões em diretórios municipais do interior do Estado, a candidata à Prefeitura de Curitiba Gleisi Hoffmann deixa o comando da executiva estadual do PT. Ela sai, segundo o próprio partido, para se dedicar à campanha eleitoral. Quem assume é a deputada estadual Luciana Rafagnin.
Itaipu
O Tribunal de Contas da União resolveu fazer um diagnóstico da situação do Tratado de Itaipu, assinado pelo Brasil e Paraguai, em 26 de abril de 1973. A medida foi proposta pelo ministro Marcos Vilaça, em função das notícias de que o presidente eleito Fernando Lugo, tem como prioridade a revisão das tarifas pactuadas pela utilização da energia produzida na hidrelétrica.
Pente fino
O ministro lembrou que as disposições do tratado só poderão ser revistas após 50 anos de sua assinatura, ou seja, somente depois de abril de 2023. O TCU quer verificar a situação do tratado, quanto ao cumprimento atual das cláusulas econômicas, o nível de endividamento da empresa e o fluxo de pagamento da dívida, assim como a forma como vem ocorrendo o aproveitamento pelo Brasil e Paraguai da energia produzida.
Em alta
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, e o presidente do Senado Federal, senador Garibaldi Alves, lançaram ontem o Guia do Eleitor Cidadão, publicação criada para explicar como serão realizadas as eleições municipais de outubro de 2008.
Em baixa
Uma onda de rumores atiçou o mercado ontem com a perspectiva de que a Petrobras poderá anunciar um reajuste dos preços da gasolina e do diesel nos próximos dias, depois de 31 meses sem repassar para o mercado doméstico a alta internacional do valor do barril do petróleo.