Ultimato
O governador Roberto Requião (PMDB) teria mandado seus asseclas darem um ultimato no PT. Ou o partido fecha com o PMDB e esquece Osmar Dias (PDT), ou ele se sentirá livre para negociar com o PSDB de José Serra.
Antecedentes
Se verdadeira, a ordem de Requião só confirma que o convite dos peemedebistas ao PT não passa de uma estratégia para emparedar o partido de Lula no Estado e justificar a busca por uma aliança com os tucanos. Não seria a primeira vez que o governador vira as costas para quem o apoio. Em 2006, Requião só não fechou aliança com o PSDB porque a Justiça impediu. E até o final da campanha, não declarou voto a Lula.
Fragilidade
Resta saber se dessa vez o PT vai engolir essa. A julgar pela fragilidade do discurso do comando petista local, tudo indica que sim. A menos que haja uma “intervenção” da cúpula nacional, o que não é pouco provável, já que em Brasília, há convicção de que Osmar Dias tem um palanque muito mais competitivo que o PMDB no Paraná.
Industrialização
Enquanto Requião faz seu jogo duplo, Osmar Dias “corre o trecho”. Na sexta-feira, o senador participou de reunião com empresários na sede da Associação Comercial e Industrial de Maringá (Acim). Na ocasião, disse que o maior desafio do Paraná é induzir a industrialização regionalizada, com a instalação de cadeias produtivas voltadas à vocação econômica de cada região.
Caravana
Já neste sábado, o pedetista leva seu “Projeto Paraná” a Campo Mourão, encontro suprapartidário onde serão discutidas as necessidades da região Centro-Oeste do Estado. Os encontros tiveram início em abril, em Foz do Iguaçu, e seguiram por Maringá, Paranaguá, Dois Vizinhos e Colombo. Agora chegou vez de ouvir a região de Campo Mourão.
Micros
O secretário de estado da Fazenda do Paraná, Heron Arzua, respondeu pedido da deputada Luciana Rafagnin (PT) para isentar os microempreendedores individuais da cobrança dos impostos estaduais (ICMS) no processo de formalização, previsto na lei geral das micro e pequenas empresas. Com isso, o tesouro estadual abriria mão de arrecadar R$ 1,00 — um real— por mês de cada trabalhador que regularizasse suas atividades e saísse da informalidade. Arzua disse à deputada que “a Receita (do Estado) está estudando o assunto”.
Regularização
De acordo com o Anuário de Trabalho Sebrae/Dieese de 2008, o Paraná possui cerca de 565 mil trabalhadores na informalidade e a meta no estado é de formalizar pelo menos 55 mil até o final de 2010. Pelas regras válidas desde o dia 1º, o microempreendedor individual gastará apenas 11% do salário mínimo (R$ 51,15) em contribuição mensal ao INSS para garantir o acesso a benefícios previdenciários, outros R$ 5,00 por mês de ISS – Imposto Sobre Serviços — a fim de regularizar sua atuação junto à prefeitura municipal e mais o valor de R$ 1,00 de ICMS para os cofres estaduais.
Origem
O deputado federal paranaense Osmar Serraglio (PMDB) ficou satisfeito com a notício de que a Procuradoria da República, em São Paulo, denunciou à Justiça Federal o banqueiro Daniel Dantas e mais 13 pessoas por suposto financiamento do “valerioduto”, esquema coordenado pelo publicitário Marcos Valério, que possibilitava o pagamento do “mensalão” a parlamentares. É que a origem da investigação foi a CPI dos Correios que, na época, detectou que as empresas controladas por Dantas – Brasil Telecom, Amazônia Celular e Telemig Celular – pagaram R$ 152 milhões, desde o ano de 2000, às empresas do publicitário Marcos Valério.
Esquema
Serraglio foi o relator da CPI e conta que na época foi constatada a existência de dois contratos de publicidade, de R$ 25 milhões cada, da Brasil Telecom, controlada por Dantas, com as empresas de Marcos Valério. Os contratos, segundo constatado pela CPI, eram usados apenas como instrumento de transferência de recursos para o esquema do mensalão.
Em alta
A Comissão de Legislação Participativa da Câmara Federal aprovou sugestão que permite à pessoa que vai deixar herança destinar até metade dos bens ou valores existentes para o HERDEIRO que cuidar dela na velhice ou na doença.
Em baixa
A morte de uma menina de onze anos, em São Paulo, segunda registrada oficialmente por GRIPE SUÍNA no País acendeu o sinal vermelho sobre a doença no Brasil, aumentando o temor de alastramento do vírus e de vítimas fatais do mesmo.