O recurso do deputado Antonio Belinati (PP) contra a cassação do registro de sua candidatura a prefeito em Londrina volta à pauta do Tribunal Superior Eleitoral hoje. Segundo aliados do próprio Belinati, porém, a previsão é de que um novo pedido de vistas adie o julgamento do caso, que já se arrasta há mais de um mês.  Mesmo que consiga uma liminar contra a cassação que lhe tirou a vitória na eleição em Londrina, Belinati não deve assumir o cargo. É que para isso ele teria que renunciar em definitivo ao mandato de deputado estadual. Caso fizesse isso e a liminar, mais tarde, fosse cassada ou perdesse a disputa judicial na decisão de mérito, Belinati ficaria sem o mandato de prefeito e também sem o de deputado – o que para quem responde a um caminhão de processos – não convém


Refugo
Tudo indica que a candidatura do deputado Caito Quintana (PMDB) à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa vai ficar só mesmo na ameaça, assim como aconteceu com a história das candidaturas avulsas aos cargos da Mesa Executiva. Até agora os parlamentares peemedebistas afirmam que Quintana não oficializou a intenção de entrar na disputa.  Ontem, para variar, Caito Quintana evitou a imprensa para não ter que falar no assunto.  Também ontem, o atual presidente da CCJ, deputado Durval Amaral (DEM), garantiu já ter o apoio de pelo menos oito dos treze parlamentares da comissão, o que garantiria sua reeleição para o cargo.


 


Chapa dos sonhos
O presidente do PP do Paraná, deputado federal Ricardo Barros, lançou ontem uma proposta de chapa até então inédita nas conversas sobre a sucessão estadual. Barros, que sonha em ser candidato ao Senado em 2010, previu que o senador Osmar Dias (PDT) pode concorrer ao governo tendo como vice a primeira dama de Curitiba, Fernanda Richa.  O deputado e dirigente do PP alega que Fernanda – por ser da Capital – seria uma dobradinha perfeita para Osmar, que é do interior. E que a primeira dama, com seu carisma comprovado na última eleição, puxaria votos dos eleitores de Curitiba e região Metropolitana para o pedetista.


Só de manhã
A Mesa Executiva da Câmara de Curitiba transferiu para a parte da manhã todas as últimas sessões plenárias a se realizarem até o final desta legislatura, que coincide com o final de mandato de alguns vereadores. Em tempo. Trinta e quatro projetos de lei fizeram parte da pauta da sessão de ontem, na Câmara de Curitiba. Em sua maioria, para atender as matérias de vereadores que deixarão a Casa.  Hoje, a Câmara começa a discutir e votar as emendas para o Orçamento 2009. São mais de 230 sugestões, que podem ser acatadas ou rejeitadas.   



À vista
Números da Associação Comercial do Paraná (ACP) revelam que as vendas no comércio de Curitiba caíram 5,1% de outubro para novembro, mas as vendas à vista subiram 3,28% no acumulado dos primeiros 11 meses do ano. A tendência, segundo a ACP, é que os consumidores prefiram as compras à vista também neste fim de ano, por causa da crise. Os comerciantes também estão otimistas com as vendas. Eles acham que vão superar de longe a alta prevista de até 5%.


Absolvido
Nove anos depois, o  ex-ministro do esporte e Turismo e atual presidente da Cohapar, Rafael Greca foi absolvido pelo Tribunal Regional Federal da primeira região, que confirmou o uso “correto e com comprovada lisura” dos recursos utilizados no projeto Brasil 500 anos. O despacho conclusivo proferido pela juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho, no início de dezembro, informa que “o resultado das auditorias internas do Ministério da Fazenda atestam regularidade dos processo.


Em alta
O prefeito Beto Richa (PSDB) foi escolhido pela revista Época como uma das 100 pessoas mais influentes do país. O texto de apresentação é escrito pelo senador Alvaro Dias (PSDB), seu concorrente na corrida pelo Palácio Iguaçu. Mesmo assim, Alvaro rasgou elogios ao prefeito.


Em baixa
 O clima e a crise financeira não devem atingir a expansão das lavouras no Paraná. É o que aponta o terceiro levantamento da  Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e IBGEç A previsão é que o Paraná, venha a colher 30,904 milhões de toneladas – um aumento de 1,5%.