Passado o carnaval, o ano começa para valer, assim como velhos problemas voltam a bater na porta do governo do Estado. Na próxima segunda-feira, dia 26,  já está agendada uma reunião, com representantes do Governo com dirigentes da APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual. Entre as reivindicações, estão o cargo de 40 horas, a contagem das aulas extraordinárias para o segundo cargo e para a aposentadoria, a aposentadoria especial para diretores pedagogos, a implementação de leis estaduais aprovadas, o plano de carreira dos funcionário e a redução do número de alunos por turma.


Velhos problemas (II)
Em seguida, o Sindicato chama a categoria para uma Assembléia Estadual Extraordinária, que será realizada no dia 10 de março. Na ocasião, deve ser feita a avaliação do andamento das negociações e o planejamento das próximas intervenções no processo. Não está descartada a paralisação de um dia para alertar a população sobre as necessidades da categoria.


Velhos problemas (III)
De outro lado, os  prefeitos também decidiram formar uma comissão para negociar um aumento dos recursos destinados pelo governo do Estado ao transporte escolar. Em 2007, o governo destinou R$ 33 milhões para o serviço. Em 2007, a Secretaria da Educação comprometeu-se a repassar R$ 40 milhões, mas os recursos reivindicados pelas prefeituras são de R$ 90 milhões.


Suspense
Desde o dia 31 de janeiro não é publicada nenhuma nomeação de funcionário comissionado na página da secretaria da Casa Civil do Governo do Estado. Tem gente apavorado com isso, porque correm o risco de terem trabalho e não receberem um tostão sequer por isso. Os mais otimistas acham que passado o grosso das nomeações para as secretarias, as nomeações saem. Os pessimistas acham que os indicados pelos novos secretários é que vão se dar bem.


Comissões
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Nelson Justus, espera que já na próxima segunda-feira,  os partidos indiquem seus membros para as comissões permanentes da Casa. A mais cobiçada é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), composta de 13 membros, quatro deles do PMDB, dois do PSDB e um do PFL, PP, PPS, PDT, PTB e PSB. Pelo menos um deputado já está de olho no comando dela:  é o peemedebista Caito Quintana, com total apoio do Palácio, que nem cogita perder o comando da CCJ para a oposição.


Sonho dele
O vereador José Roberto Sandoval ainda não definiu a data que irá assinar a ficha de filiação ao PMDB. A data será fechada com o presidente estadual, Renato Adur, logo após o carnaval. Sandoval acha que vai para o PMDB como pré-candidato a prefeitura no próximo ano.


Eleição na AMP
Por falar em prefeitos, já está definida  a data das eleições para a escolha da nova diretoria da Associação dos Municípios do Paraná (AMP): dia 30 de abril. Dois candidatos disputam a Presidência:  os prefeitos de Carlópolis, Isaac Tavares da Silva (PMDB), 2º vice-presidente da AMP, e de Castro, Moacyr Fade (PMDB), 1º secretário da atual diretoria.



Times opostos
Por enquanto, o candidato do governador Roberto Requião é Moacyr. E é aí que mora a discórdia. O vice-governador Orlando Pessuti defende o nome de Isaac Tavares da Silva e não esconde isso de ninguém. Pelo contrário, tem espalhado aos quatro ventos que não precisa concordar com Requião em todas as questões. Há quem diga que ele não digeriu ter perdido a pasta da Agricultura.


Em alta
Rui Hara (PSDB) renuncia na segunda ao ao cargo de vereador. O parlamentar, primeiro suplente do PSDB para deputado estadual, vai deixar a Câmara para assumir, na Assembléia Legislativa, a vaga de Nelson Garcia (PSDB), que deve assumir secretaria.


Em baixa
A participação de parlamentares paranaenses na principal comissão da Câmara dos Deputados, a Comissão de Constituição e Justiça não anda muito empolgante. Até sexta-feira passada, o Paraná tinha apenas dois suplentes.