O deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB) não poupou esforços e argumentos para emplacar um ministério, fosse o do Previdência, o da Agricultura e há quem diga que, pelo desespero, estava topando até o de Esportes. Ontem, no início da tarde, se apressou em comunicar aos líderes peemedebistas que estava no páreo da Agricultura. “Tive uma atuação muito forte no Ministério da Agricultura por um período de dez anos. Todo mundo só lembra de mim na Previdência, mas antes eu atuava na Agricultura”, disse Stephanes, depois de se reunir com Henrique Alves.


Vendendo o peixe (II)
Stephanes fez questão de contar que, na década de 70, ocupou “importantes cargos” na área de agricultura: foi coordenador da comissão que criou a Embrapa, foi secretário de Planejamento do Ministério da Agricultura, secretário-executivo do ministério, além de ter sido secretário de agricultura do governo do Paraná. Lembrou ainda que, como deputado, presidiu a Comissão de Agricultura da Câmara. Quanta sede!


Ameaçados de despejo
Um paranaense está no grupo de 19 deputados federais ameaçados de despejo em Brasília. Eles não se reelegeram e não devolveram os apartamentos funcionais que moram, mas pertecem à Câmara dos Deputados.  Trata-se de Irineu Colombo (PT).  Depois de vários pedidos e tentativas da 4ª Secretaria da Câmara, eles não atenderam aos apelos e podem responder a ação de despejo.


Cabo de guerra
Pelo menos na Câmara de Curitiba, Requião (PMDB) está perdendo no cabo de guerra para o prefeito Beto Richa (PSDB). Ontem, o último vereador peemedebista da capital, Felipe Braga Cortes anunciou sua desfiliação. Expecula-se que a vontade do vereador fosse rumar para o PSDB. Mas como disputa a reeleição no ano que vem, não pode se dar ao luxo de se filiar a uma legenda pesada como a dos tucanos, por isso deve ficar optar por uma legenda menor.


Soltando o verbo
O líder da bancada do PMDB na Assembléia, deputado Valdir Pugliesi soltou o verbo ontem para cima de Marcelo Rangel (PPS). Tudo por conta do pedido de informações sobre os gastos publicitários do goveno Requião nos últimos dois anos. “O Rangel está com a síndrome do voto limpo. Não nos ajuelhamos diante de ninguém. Nem do Requião. Sempre tive minhas posições muito claras”.


Soltando o verbo (II)
Marcelo Rangel (PPS), que na última semana chamou os governistas de “vaquinhas de presépio”, preferiu não comprar a briga no plenário e só comentar com os jornalistas. “Deve ser terrível chegar no parlamento e ouvir uma voz do além dizendo em quem você deve votar”, disparou.


Criminalidade
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia analisa hoje projeto de autoria do deputado Mauro Moraes (PL), que obriga o Secretário de Segurança a tornar públicas todas as informações sobre a criminalidade no Paraná. “Hoje, o secretário vai a televisão e nós temos que engolir tudo que ele fala, sem saber se é verdade. Não existe nenhuma penalização para informações falsas”.


Fundepar
O deputado Tadeu Veneri (PT) vai apresentar, na tarde de hoje, um requerimento pedindo informações sobre a extinção da Fundepar. O petista quer saber quem assumirá as obras de quadras esportivas que foram abandonadas a partir da extinção do órgão. Segundo Veneri, as obras inacabadas representam uma ameaça para crianças e estudantes.


Em alta
A Câmara Municopal de Curitiba instalou, ontem, a CPI para apurar as invasões de terrenos em Curitiba. Na reunião, foram eleitos, por unanimidade, o vereador Tico Kuzma (PPS), presidente, e Roberto Hinça (PDT), relator. A primeira reunião acontece na segunda-feira.


Em baixa
O deputado federal Barbosa Neto (PDT-PR) atacou ontem o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, por ser favorável às  queimadas. “Ele tem obrigação de zelar pelo meio ambiente  não defender as queimadas”, disse Neto, que pediu uma retratação pública.