
O site brasileiro MeuPatrocínio, divulgou uma lista com as cidades brasileiras mais propensas ao “amor ambicioso”. Em lugares onde o luxo é parte do cotidiano, o amor e a ambição andam de mãos dadas, aponta o levantamento.
Nos Estados Unidos, um estudo recente divulgado pelo New York Post e Daily Mail mostrou quais estados concentram o maior número de pessoas dispostas a se relacionar com parceiros ricos, o chamado “índice de gold diggers”.
O termo gold digger ganhou uma conotação negativa ao longo dos anos, em grande parte por representações culturais que reduziram mulheres ambiciosas a estereótipos superficiais. Mas para o site de relacionamentos MeuPatrocínio, buscar um parceiro bem-sucedido não é sinal de interesse, e sim de sintonia: geralmente envolve mulheres que sabem o que querem e homens maduros, inteligentes e realizados, dispostos a se envolverem com esse mesmo nível de ambição e clareza.
“Saber o que se quer e escolher alguém financeiramente maduro, alguém que ofereça segurança financeira, não é despriorizar o amor, é justamente criar o ambiente perfeito para ele proliferar. Em lugares onde o luxo é parte do cotidiano, é natural que as pessoas busquem parceiros que reflitam esse mesmo estilo de vida, e o amor acaba se misturando com o desejo de crescer, sendo muitas vezes confundido com interesse”, diz Caio Bittencourt, especialista em comportamento afetivo e relacionamentos do MeuPatrocínio.
Segundo o estudo da plataforma, as cinco cidades mais propensas ao “amor ambicioso” são:
São Paulo – onde 32% dos usuários declaram valorizar parceiros com estilo de vida de alto padrão e rotina internacional.
Rio de Janeiro – 27% associam relacionamentos à estética, prazer e experiências de luxo.
Brasília – 18% dizem buscar conexões com pessoas influentes e bem-sucedidas.
Belo Horizonte – 12% valorizam segurança emocional e estabilidade financeira.
Balneário Camboriú – 11% destacam o luxo e a exclusividade como linguagem afetiva.
Essas cidades também concentram os maiores índices de “perfis high profile”, que mencionam viagens internacionais, hobbies sofisticados e preferências por experiências exclusivas.
A pesquisa também traçou o perfil dos usuários que mais se identificam com esse tipo de relacionamento. Que é formado por mulheres com idade média de 26 anos e homens de 38, em sua maioria empresários, executivos, médicos e influenciadores. São pessoas que valorizam experiências refinadas como gastronomia, arte, moda, viagens e investimentos.
Além de compartilharem valores como ambição (82%), autenticidade (76%) e independência (71%). Curiosamente, 67% das mulheres afirmam que o sucesso do parceiro é um fator de atração emocional, e não financeiro, enquanto 74% dos homens declaram se interessar por mulheres autoconfiantes e decididas, reforçando que o amor ambicioso é uma escolha recíproca e consciente.
Em um país onde o status e a ascensão social ainda carregam forte valor simbólico, o luxo se transforma em uma nova linguagem afetiva: um código que sinaliza afinidades, gostos e valores que transcendem a aparência e expressam pertencimento, identidade e propósito.