Miguel Falabella e Danielle Winits participaram de um programa na rádio portuguesa RFM e em certo momento, questionado sobre se teria recusado algum papel ou parceria ao longo da sua carreira, o dramaturgo respondeu que não teria contracenado ao lado de Cássia Kis. A atriz tem feito diversas declarações preconceituosas desde o ano passado, como a que casais homoafetivos ‘destroem a família e vida humana’.

“Hoje em dia, se eu olhasse para trás, eu teria recusado alguns trabalhos. Com Cássia Kis, por exemplo, com quem trabalhei, fiz até teatro. Porque, na verdade, o que nós vimos hoje em dia, a pessoa que ela se transformou, ela já era, mas nós éramos mais jovens e preferíamos não ver aquele lado monstruoso, desumano”, justificou.

“Eu me lembro que ela fez coisas muito desagradáveis em uma peça que fizemos juntos, e eu até, na época, falei: ‘Não é assim que se trata as pessoas, ficou louca?’. Mas a gente não tinha muito tempo para isso, era um elenco muito grande. E finalmente, hoje em dia, ela se mostrou exatamente como é”, afirmou Falabella, que esteve ao lado da atriz na peça de teatro Mephisto (1993).

Outros famosos tem se posicionado contra o comportamento da veterana, que está no ar na atual novela das 21h, da Rede Globo, Travessia, de Glória Perez. José de Abreu está sendo representado pela advogada Luanda Pires, especialista em Direito Antidiscriminatório e presidente da Associação Brasileira de Mulheres LBTIs, em três ações processuais contra Cássia Kis após as falas homofóbicas da famosa durante entrevista à jornalista Leda Nagle no final de outubro.

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Advogado já pede ao Supremo ‘salvo-conduto’ para Bolsonaro e Anderson Torres

Criminalista, que não é constituído nos autos sobre ofensiva golpista, sustenta ‘ausência absoluta de indícios mínimos de autoria e materialidade’ que, em sua avaliação, possam sustentar cerco ao ex-presidente e ao ex-ministro da Justiça, preso neste sábado, 14, ao desembarcar no Aeroporto de Brasília

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Por Pepita Ortega

14/01/2023 | 13h29

Anderson Torres foi ministro de Justiça no governo do presidente Jair Bolsonaro.

Anderson Torres foi ministro de Justiça no governo do presidente Jair Bolsonaro.

Aportou no Supremo Tribunal Federal neste sábado, 14, um habeas corpus preventivo em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, alvos de inquérito sobre os atos golpistas do último domingo, 8, quando apoiadores do ex-chefe do Executivo invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes.

Autor da petição, Carlos Alexandre Klomfahs, bolsonarista, requer a ‘expedição de salvo-conduto’ para Bolsonaro e Torres ‘desembarcarem no País, e o trancamento da investigação sobre a ofensiva violenta por ‘ausência absoluta de indícios mínimos de autoria e materialidade’. O ex-ministro da Justiça chegou ao Brasil na manhã deste sábado, 14, e foi preso pela Polícia Federal.

Para o advogado, a inclusão de Torres e Bolsonaro como investigados nas apurações sobre os atos golpistas se deu ‘sem lastro em indícios mínimos’. Os dois se tornaram alvo de investigações a pedido da Procuradoria-Geral da República. Klomfahs alega suposta ‘violação ao princípio da imparcialidade do julgador’.

Segundo a petição, a decisão que acolheu os pedidos da PGR e colocou o ex-presidente e o ex-ministro na mira dos investigadores não conta com ‘lastro probatório mínimos para instauração de procedimento penal’.

Com relação a Bolsonaro, Klomfahs argumenta que o ex-presidente tem saúde ‘delicada em face dos procedimentos médicos necessários’ e deve ter sua ‘presunção de inocência assegurada, desde os procedimentos preparatórios penais, como o referido inquérito, evitando qualquer eventual prisão midiática’. Não há nenhuma ordem de prisão contra o ex-presidente.