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Foto: Valquir Aureliano

Depois do Instituto Federal do Paraná (IFPR) suspender o calendário de atividades por conta da greve do servidores e professores, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) deve fazer o mesmo na semana que começa.

No último dia 24, durante a assembleia comunitária, técnicos administrativos em educação (TAEs) estudantes e docentes aprovaram a suspensão do calendário acadêmico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O reitor Ricardo Marcelo Fonseca marcou reunião do conselho universitário (COUN) para a próxima terça (30), onde esperam que a decisão da assembleia em suspender o calendário acadêmico seja aprovada pelos conselheiros.

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Protesto

Durante a assembleia, também foi aprovado que as três categorias, por meio de seus comandos, irão programar atividades conjuntas para um ato que ocorrerá no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador.

No IFPR, suspensão começa no dia 1

A suspensão do calendário acadêmico do IFPR durante o período da greve foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior do Instituto (CONSUP) na última quinta (25). A vitória foi fruto da mobilização do movimento de greve que completa na mesma data um mês de deflagração. A suspensão do calendário se inicia a partir da próxima quarta, dia 1 de maio. 

Durante a reunião do Conselho, Lisandra Nadal e Rogério Marlier, diretores da carreira TAE e docente do SINDIEDUTEC, respectivamente, colocaram as razões pelas quais a suspensão é necessária. De acordo com Lisandra, maio é o mês de revisão e avaliação do primeiro trimestre de aplicação da Lei Orçamentária Anual e por isso é um momento estratégico importante para paralisar por completo as atividades do IFPR. “Queremos o IFPR forte no interior e ampliar a nossa oferta de cursos. Para isso precisamos de bons profissionais e valorizar quem já trabalha no IFPR. É preciso dar continuidade no projeto dos IFs”, declarou.

Já Rogério destacou que o movimento de greve não está isolado entre os colegas, mas trata-se de um movimento nacional que envolve diversas federações, sindicatos e regiões de todo o Brasil. “A luta dos trabalhadores é uma luta que faz parte da Instituição, ela não está isolada dentro do IFPR. Para uma Educação de qualidade é preciso profissionais valorizados”, reforçou.