Valquir Aureliano

Depois da derrota do Athletico diante do América-MG, na Arena Independência, o diretor-técnico do clube Paulo Autuori conversou com a imprensa em entrevista coletiva. Nas respostas aos jornalistas, mostrou-se sensível à má fase rubro-negra, mas ao mesmo tempo também tratou de demonstrar confiança na recuperação da equipe.

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Há sete jogos sem vencer no Brasileirão, o Furacão também foi eliminado recentemente (e de forma vexatória) do Campeonato Paranaense, pelo FC Cascavel. Por outro lado, tem pela frente o jogo de volta pelas quartas de final da Copa do Brasil (na próxima terça-feira joga na Vila Belmiro, às 21h30, contra o Santos, após ter vencido a partida de ida por 1 a 0) e no final do mês (dias 23 e 30) joga contra o Peñarol pela semifinal da Copa Sul-Americana.

“Temos um jogo importante na terça, perdemos o foco no jogo daqui. Num momento a equipe está bem, faz um gol, que não é validado, e sofre um gol com dois minutos… Momentos assim, já vivenciamos alguns, a equipe perde um pouco o estado anímico e foi isso o que aconteceu”, comentou Autuori em seu primeiro pronunciamento sobre a partida. Na sequência, ele ainda voltou a destacar preocupação com o aspecto emocional/mental de sua equipe.

“Embora o momento seja sensível, o dia seguinte é importante. O foco todo é no dia seguinte e em a gente lutar e conseguir a classificação para a semifinal da Copa do Brasil”, declarou o comandante rubro-negro. “Estamos conscientes que não é fácil, mas é perfeitamente possível e o grupo tem condições de fazê-lo”, complementou.

‘Não tem pressa na escolha de treinador’

Questionado ainda sobre a procura por um novo técnico após a demissão do português Antônio Oliveira, Paulo Autuori disse que o importante é ter tranquilidade na busca por um novo profissional e ainda ressaltar que não há pressa para a escolha de um novo treinador, mostrando confiança na comissão do clube.

“O clube tem uma estrutura técnica que em diversas vezes, em momentos como este, soube dar conta do recado. Portanto, não tem pressa na escolha do treinador, até porque o treinador pode chegar aqui e encontrar a equipe classificada na Copa do Brasil, para as semifinais, pode encontrar a equipe classificada para uma final de Sul-Americana. A quantidade de treinadores, nomes que estão chegando, é enorme. Nomes do Brasil e de fora: da América do Sul, da Europa – e não é Portugal apenas. Então é ter tranquilidade, escolher bem o perfil, aquilo que pode ser melhor. Infelizmente aconteceu algo que não esperávamos, que era terminar um ciclo num mês realmente difícil pela quantidade de jogos.”