O narrador da Globo, Galvão Bueno, recebeu um prêmio da Fifa e da Associação Internacional de Imprensa Esportiva (AIPS), nesta terça-feira, pela cobertura de 12 finais de Copa do Mundo. O jornalista está em seu 13º e último Mundial e publicou fotos e vídeos da celebração. Ele recebeu um pequeno troféu e uma miniatura da taça da Copa das mãos do ex-jogador Ronaldo Fenômeno.

“Olha aí mais um pouco do prêmio que recebi hoje da Fifa e da AIPS (Associação Internacional de Imprensa Esportiva). Já são 13 Copas do Mundo!! Muito orgulhoso com essa conquista!!”, publicou Galvão em seu perfil no Instagram. A narração da partida entre Brasil e Suíça, na segunda, foi a 50ª de Galvão Bueno em uma Copa.

Ele assustou os brasileiros ao ficar internado por covid-19 até 16 de novembro e chegar ao Catar só no dia da estreia no Mundial. Inicialmente, o narrador estava escalado para participar da cerimônia de abertura da Copa.

A Rede Globo mantém conversas com Galvão Bueno para a assinatura de um novo contrato. O vínculo atual do narrador de 72 anos com a emissora carioca se encerra em dezembro. E a Copa do Mundo do Catar deverá ser a última da sua carreira, após 41 anos no canal. Porém, ele não deve fazer mais narrações de jogos de futebol.

A aposentadoria de Galvão Bueno das narrações pegou de surpresa os fãs de esporte. No dia 24 de março, ele foi às redes sociais anunciar que a partida entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias da Copa, seria a sua última transmissão com a seleção brasileira no Maracanã.

Dono de uma das vozes mais marcantes da narração esportiva e atuante desde 1974, Galvão Bueno ganhou notoriedade como o narrador oficial da seleção na Globo, participando da cobertura do tetracampeonato mundial, em 1994, e do penta, em 2002. Versátil, ficou conhecido por narrar as vitórias do Ayrton Senna na Fórmula 1 e, mais recentemente, foi a voz do ouro de Rebeca Andrade na Olimpíada de Tóquio.