Contratado para substituir o técnico Claudinei Oliveira, Marcelo Martelotte conseguiu somar neste sábado (25 de junho) sua primeira vitória no comando do Paraná Clube. Depois de perder em casa para o Luverdense (1 a 2) e empatar em Maceió contra o CRB (1 a 1), o treinador viu seu time sair vitorioso do duelo contra o Joinville. A vitória pelo placar mínimo, verdade seja dita, se deu em uma atuação pobre, fraca. Porém o mais importante neste momento, na avaliação do treinador, era o time somar os três pontos.

“O mais importante hoje era vencer e diante disso destaco a organizapção da nossa equipe, que mais uma vez mostrou que tem qualidade para evoluir no campeonato e buscar objetivos maiores”, disse o treinador na entrevista pós-jogo, destacando ainda a evolução apresentada pelo setor defensivo paranista. “Sofremos pouco com relação à parte defensiva, demos poucas chances, mesmo o adversário tendo uma desvantagem, tendo de se lançar mais a frente. (Tivemos) Oportunidades no 2º tempoo de fazer o 2º gol e definir a partida, duas ou três mais claras”.

Questionado sobre duas importantes peças do setor ofensivo paranista, o meia Válber e o atacante Lucio Flavio, que vivem má fase técnica, o técnico tratou de transmitir confiança e passar tranquilidade aos comandados. “(O problema) É confiança. Percebemos que alguns jogadores passam por alguns períodos de mais dificuldade e isso não é a questão técnica, porque sabemos da qualidade dele (Válber)”, disse o comandante paranista sobre o meio-campista. “O atacante sempre necessita de um rendimento da equipe, ele não decide sozinho. E hoje ele (Lucio) teve uma participação fundamental, segurou bem a defesa adversária e fez a jogada do gol, teve o tempo de bola perfeito para penetrar (na área) e ainda rolar para o Robson marcar o gol”, comentou sobre o atacante.

Sobre o duelo da próxima terça-feira, contra o Vasco, em São Januário, Martelotte apontou a necessidade de o time manter a qualidade defensiva, superando a ausência de Pitty (3º cartão amarelo) e mantendo a organização. A expectativa, ainda segundo o técnico, é de um duelo com características bastante diferente das vistas neste sábado.

“Esperamos uma partida diferente, o Vasco tem uma característica de posse de bola, de toques pelo chão. A cada adversário surge uma dificuldade diferente e terça-feira contra o Vasco a gente sabe o tamanho da dificuldade”, afirmou o treinador. “A gente melhorou muito no aspecto defensivo nesses dois últimos jogos e agora precisamos continuar, porque a cada adversário surge uma necessidade diferente. Mas temos personalidade para enfrentar qualquer adversário em qualquer lugar”, finalizou.