A maior rede de corretoras de seguros independentes do país, Lojacorr, com sede em Curitiba, iniciou uma campanha de solidariedade para ajudar as mais de 348 mil pessoas afetadas pela catástrofe em decorrência das chuvas e do ciclone extratropical que atingiu a população de 100 municípios do Rio Grande do Sul na semana passada e que, desde então, sofrem com as consequências dos eventos da natureza.
A campanha ajudará a Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul que arrecadará as doações e destinará a compras de mantimentos de alimentação e higiene.
Segundo o presidente da Lojacorr, Dirceu Tiegs, a Lojacorr participará contribuindo com até R$ 100 mil, sendo que a cada real doado, a empresa doará mais 1 real. “Proteger os brasileiros cada vez mais e melhor está no DNA da Lojacorr. Por isso, acreditamos que mais do que vender seguros, temos que garantir a proteção ao próximo. A campanha visa ajudar os mais afetados com essa catástrofe e contribuir com alimentos, higiene, água e todos os mantimentos que essas populações estejam necessitando. Para nós é um prazer podermos ajudar e se todos entrarem nessa corrente, faremos a diferença”, fala Tiegs.
Marista Santa Maria
Quem também se mobiliza são os estudantes do Colégio Marista Santa Maria (Curitiba/PR) que realizam uma campanha de arrecadação de materiais escolares novos para estudantes afetados pelas enchentes no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. As doações podem ser feitas até o dia 20 de setembro, na recepção do colégio.
A iniciativa pretende arrecadar itens escolares essenciais como caixas de lápis de cor e de giz de cera, canetas hidrográficas, cadernos, colas bastão, maços de papel A4, lápis preto, borrachas macias, canetas tipo Bic azul ou preta e canetas marca texto.
A mobilização para a campanha está sendo realizada pela Associação de Pais e Mestres do Colégio Marista Santa Maria (APM), que também ficará responsável pela entrega dos donativos nos locais afetados.
“Agora é o momento de nos unir para ajudar na reconstrução. Seguindo o espírito de nosso fundador, São Marcelino Champagnat, que acreditava que a educação moveria o mundo, organizamos a campanha para ajudar estudantes que perderam tudo na enchente”, ressalta o presidente da APM, Anderson Retechuki.
O ciclone e chuvas recordes devastaram cidades e comunidades que ficam no Vale do Taquari no dia 4 de setembro. Muçum e Roca Sales são dois dos primeiros municípios do curso do rio Taquari e foram os mais atingidos pelas enchentes, com os maiores danos e também os maiores números de vítimas e desaparecidos.
Serviço:
Doações podem ser feitas na recepção do Colégio Marista Santa Maria
Rua Prof. Joaquim de Mattos Barreto, 98, São Lourenço – Curitiba – PR
Horário: das 7h às 18h
Vaquinha
O Vakinha, maior plataforma de doações online da América Latina, por meio da iniciativa SOS Enchentes, reúne em uma única plataforma as vaquinhas criadas para auxiliar as vítimas das 80 cidades do Rio Grande do Sul que foram atingidas por um ciclone e que estão enfrentando as suas consequências desse desastre natural, que é o maior nos últimos 40 anos no estado. Os municípios que estão sofrendo com as chuvas estão no Vale do Taquari, Muçum, Roca Sales, Passo Fundo, Encantando e outros.
O SOS Enchentes tem o objetivo de reunir as causas e dar mais visibilidade para o tema, o que gera mais alcance e impacto e aumenta o número de doações em situações de crise. Até o momento, foram contabilizadas cerca de 60 mil doações, com R$ 3,8 milhões arrecadados. E a plataforma já soma mais de 270 campanhas criadas com foco nesta ação humanitária.
Para complementar, o Vakinha também criou sua campanha para auxiliar as instituições que estão atuando nas regiões atingidas e arrecadou cerca de R$ 27 mil. A contribuição pode ser feita por meio da chave pix.
Com alcance muito alto e ótima adesão, a campanha criada pelo humorista Eduardo Gustavo Christ, conhecido pelo personagem Badin o Colono, já arrecadou mais de R$ 2 milhões em cinco dias e conta com mais de 36,5 mil pessoas. O valor será destinado 100% às vítimas das enchentes e por isso que o número segue aumentando de forma considerável dia após dia.
“Essa é uma situação delicada e as instituições têm obrigação de ajudar a toda população afetada por esse desastre. Muitas pessoas perderam entes queridos e suas residências nesta tragédia e por isso precisamos agir de forma rápida para que o impacto seja o menor possível. Por isso, faremos o que estiver ao nosso alcance para ajudar que as vítimas consigam recuperar tudo o que foi perdido em um curto espaço de tempo e recomeçar as suas vidas”, afirma Luiz Felipe Gheller, CEO e fundador do Vakinha.
