Alvo de memes da internet após o debate da última quinta-feira, na Band que o comparam ao personagem Coringa, do Batman, o senador e candidato do Podemos à Presidência da República, Alvaro Dias, resolveu entrar na brincadeira. Reproduziu em seu twitter uma das imagens que faz a comparação e comentou o que chamou de “bom humor dos internautas”. “Divertido e criativo. Uma honra ser o coringa do bem na luta contra a corrupção e os privilégios”, afirmou.
Banca
Em outra postagem, comentou reportagem do jornal O Estado de São Paulo sobre a brincadeira. “O povo brasileiro passa a ter um coringa nas mãos para expulsar os ladrões do governo”, afirmou. “E se o debate foi assim meio morno…os memes quebraram a banca na internet e ajudaram a nos empurrar para o topo do ranking nas redes sociais”, avaliou o candidato.
Moro
O juiz federal Sérgio Moro, responsável por processo da Operação Lava Jato em Curitiba, enviou nota na sexta-feira para dizer que não pode aceitar e nem recusar convite de Alvaro Dias, que tem dito que quer o juiz em seu eventual governo. Dias afirma que, se eleito, vai convidar Moro para ser ministro da Justiça, responsável pela gestão da Polícia Federal, entre outros atributos.
Inviável
A nota de Moro é dúbia e procura mostrar que não há intenção de posicionamento político. “Reputo inviável no momento manifestar-me, de qualquer forma e em um sentido ou no outro, sobre essa questão, uma vez que a recusa ou a aceitação poderiam ser interpretadas como indicação de preferências políticas partidárias, o que é vedado para juízes”, diz Moro em nota.
Convidados
Seis dos dez candidatos ao governo vão participar do primeiro debate, que acontece na quinta-feira, na Band TV: a governadora Cida Borghetti (PP); o deputado estadual Ratinho Junior (PSD); o deputado federal João Arruda (MDB); o ex-deputado federal Doutor Rosinha (PT); o servidor público Professor Luiz Piva (PSOL); e o advogado e jornalista Ogier Buchi (PSL). Foram considerados aptos ao debate pela emissora os candidatos de coligações com pelo menos cinco parlamentares no Congresso, conforme ordena a lei eleitoral.
