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O Tribunal do Júri promove (11), em Curitiba, julgamento de Ellen Homiak da Silva Federizziré denunciada pelo Ministério Público do Paraná por homicídio simples pela morte do marido, o policial militar Rodrigo Federizzi. O crime ocorreu em julho de 2016. A vítima foi morta com um tiro, pelas costas, supostamente por uma discussão a respeito de gastos injustificados da mulher, que era responsável pela administração das finanças do casal.

Conforme a ação penal do MPPR, após o homicídio, buscando ocultar o crime, a denunciada esquartejou o corpo da vítima, colocou parte dele em uma mala e outra em embalagens plásticas e seguiu de carro para uma localidade rural em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Ali, enterrou a mala em um ponto e as demais partes em outro. Na denúncia, o Ministério Público ainda cita o fato de a ré ter feito meses antes do crime uma falsa comunicação de sequestro e tentativa de estupro da Delegacia da Mulher, na capital. O valor que teria dado motivo ao crime seriam despesas de R$ 46 mil questionadas pela vítima.

A mulher está presa preventivamente desde setembro de 2016, quando a Justiça recebeu a denúncia criminal. O julgamento começa às 9h30 e o MPPR vai atuar na acusação. O júri popular chegou a ser marcado para abril de 2020, mas precisou ser adiado devido a pandemia do novo coronavírus.