O aplicativo Colab.re em Curitiba completou seu primeiro ano com 3,6 mil demandas recebidas e 1.786 respondidas pela administração. A ferramenta permite que os cidadãos monitorem a cidade e enviem, através de fotos feitas pelo celular, pedidos de melhorias e manutenção para a Prefeitura.

Curitiba foi a primeira capital a incorporar o aplicativo como ferramenta oficial de comunicação com o cidadão. Hoje, várias cidades também usam o Colab.re, que já recebeu prêmios mundiais de inovação.
Ao se deparar com uma situação, por exemplo buraco na calçada, veículo estacionado irregularmente ou lâmpada queimada, o cidadão fotografa, seleciona a categoria correspondente e publica no aplicativo, através do celular, explica Gustavo Maia, um dos criadores do aplicativo. O Colab.re funciona como uma rede social, pela qual é possível curtir, compartilhar e comentar as publicações de outros usuários.

Dentre as categorias com maior número de denúncias está a de estacionamento irregular, que recebeu em um ano 1.137 fiscalizações, sendo que 877 foram respondidas. A grande diferença do Colab.re é o mapeamento que ele possibilita. Ao invés de agirmos em tempo real, autuando cada um desses infratores, localizamos as regiões com maior incidência do problema e realizamos mutirões de atendimento, em um trabalho conjunto a outras secretarias, explica a coordenadora de atendimento do aplicativo dentro da Secretaria Municipal de Comunicação Social, Camila Braga.

O objetivo da Prefeitura com o aplicativo é incentivar a participação colaborativa da população na gestão. O monitoramento que os cidadãos fazem através do Colab.re é uma forma de gestão pública. Com ele sabemos mais precisamente quais são os problemas da cidade e onde podemos melhorar, além de darmos mais amplitude para às respostas que são enviadas para todos os que comentaram, curtiram ou compartilharam a fiscalização, complementa Camila.

Mutirões, como Dia do Bairro e fiscalizações de trânsito, são promovidos frequentemente, unindo dados do aplicativo e de outros pontos de contato do cidadão, como o 156 e ouvidorias.