Segundo a médica nutróloga Debora Froehner, diretora da clínica Nutrocare e coordenadora da terapia nutricional do Hospital do Idoso Zilda Arns, comer muito antes de dormir resulta em situações prejudiciais. “São notados problemas como aumento de peso, má digestão, refluxo, insônia, apneia e até mesmo doenças respiratórias”, explica.

As tensões provenientes do cotidiano levam a compensação alimentar, caracterizada pela ingestão de alimentos de alto valor calórico e muito gordurosos, levando a uma digestão prolongada e que pode atrapalhar também o sono. “Para o fim do dia é indicado o consumo de alimentos de baixas calorias, sem gordura, que apresentem pouco sódio e açúcar e que sejam de fácil digestão”, afirma Dra Debora.

O aconselhado para as refeições noturnas é evitar carboidratos simples (como pães, batatas, arroz etc), pois eles possuem altos níveis glicêmicos e aumentam a produção de insulina que estimula a estocagem de gordura e propicia, assim, o aumento de peso. “O ideal é consumir pequenas quantidades de alimentos mais leves, como proteínas magras, verduras, legumes, frutas e grãos. Este tipo de ingestão facilita o trabalho de digestão”, comenta a nutróloga.

 

Metabolismo

O metabolismo fica menos acelerado durante a noite – o corpo gasta menos energia com a diminuição das atividades e ao dormir – e este é um dos principais motivos para que a alimentação seja mais regrada a partir das 18h.

 

Dra. Debora Froehner | www.nutrocare.com.br

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