O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, que defende o italiano Cesare Battisti, pediu ontem pela terceira vez ao Supremo Tribunal Federal (STF) que solte o seu cliente. No documento endereçado ao vice-presidente do STF, Cezar Peluso, Greenhalgh afirma que a manutenção da prisão está “em descompasso” com garantias previstas na Constituição Federal Battisti continua preso apesar de há duas semanas o ministro da Justiça, Tarso Genro, ter reconhecido a sua condição de refugiado.

Amazônia
“A Amazônia está indo para o brejo”. Foi assim que o bispo d. Erwin Krautler, da Diocese do Xingu, no Pará, definiu a situação atual da região, ao participar hoje (28) à tarde de um evento no Fórum Social Mundial, em Belém. “No ritmo de destruição que tenho presenciado, desde que cheguei à região, em 1965, não dou mais do que trinta para que a maior parte da floresta esteja devastada.” D. Erwin não quis fazer comparações entre as ações de diferentes presidentes para conter o desmatamento.

Confronto
Traficantes do Morro da Mangueira, na zona norte da capital fluminense, atacaram três ônibus no entorno da favela, em represália à morte de dois supostos criminosos durante operação da Polícia Civil na manhã de ontem. Dois ônibus foram incendiados e um foi parcialmente queimado em duas ocasiões distintas. Cerca de 100 moradores desceram para ruas de acesso ao morro em protesto contra a ação policial, que também deixou um gari e um policial civil feridos.

Amputação
A nutricionista Aline Winkler Borges, de 23 anos, teve os dedos dos pés e as pontas dos dedos das mãos amputadas após uma grave infecção, que teve origem em uma pneumonia. Segundo informações do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte (MG), onde está internada, Aline é diabética, o que pode ter agravado o seu caso. A infectologista Maria Eugênia Didier disse que a paciente só permaneceu com vida e apresenta um quadro que hoje é considerado estável por conta do tratamento recebido.

Golfinhos
Um grupo de cerca de 50 golfinhos chamou a atenção nesta quarta-feira (28) de banhistas que estavam nas praias da zona sul carioca, como Ipanema, Leblon, Copacabana e São Conrado. Mesmo com tempo nublado, as pessoas permaneceram na areia para observar o balé dos animais.O oceanógrafo José Laílson Brito Júnior viu as imagens do grupo e acredita que os bichos sejam da espécie golfinho-pintado-do-atlântico, comum na costa do Rio de Janeiro.