Valquir Aureliano – Felipão

Após o empate do Athletico com o Corinthians (1 a 1), na quarta-feira (15), na Arena da Baixada, o técnico Luiz Felipe Scolari teve que responder sobre o porquê de não ter escalado o atacante Vitor Roque, 17 anos, como titular. O jogado entrou no segundo tempo, em lugar de Pablo, quando o time paranaense perdia por 1 a 0. Chegou a mandar uma bola na trave e sofreu o pênalti que resultou no gol de empate, na segunda etapa. Segundo Felipão, o Athletico tem que “ir devagar” quando o assunto é o atacante de 17 anos.

“O Vitor Roque não é ponta”, disse Scolari, sobre a escalação que iniciou a partida contra o Corinthians. Antes do jogo, ele tinha uma dúvida para escalar como extremo. Poderia ser Marcelo Cirino (que foi o escolhido) ou Leo Cittadini (que atuou dessa forma no jogo anterior, contra o Fortaleza). “Escolhi o Cirino porque é um jogador que vinha em melhores condições para sair jogando”, justificou.

Para Felipão, o Athletico precisa ir com calma com Vitor Roque. “O menino tem 17 anos, tem que ir devagar. Ele jogou como 9 na seleção (sub-20), só que aqui ele não é 9, é um centro-atacante com muita visão de jogo e velocidade, que sai pelos lados”, disse o treinador.

Sobre a utilização de Vitor Roque diante do Coritiba, neste domingo (19), Felipão deu a entender que o titular deve ser Pablo – que deixou o jogo contra o Corinthians exatamente para a entrada de Vitor Roque. Pablo havia sentido alguma coisa e pediu substituição, aos 11 minutos do segundo tempo. “O Pablo não é problema. Ele vinha com problemas gastrointestinais e não é problema”, disse o treinador.

Quanto ao resto do time, para domingo, Felipão fez mistério. “O Abner levou o terceiro amarelo, o Hugo Moura foi expulso. Tem mais um ou dois que vou examinar e que talvez não tenha condições”, disse ele.

Sobre o empate com o Corinthians, Scolari foi só elogios ao time. “Melhor partida que o Athletico fez desde que cheguei”, afirmou. “Tivemos oportunidades de vencê-los, mas o resultado foi normal para times com qualidades. Fizemos aquilo que pensávamos em fazer”.