Magoado, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, se sente traído e abandonado e não deve poupar o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, caso se concretize sua exoneração hoje. A interlocutores, Bebianno tem deixado clara sua mágoa com a atitude do vereador do Rio de Janeiro que tentou lhe cunhar a pecha de mentiroso. Em conversas, o ministro diz que o “ciúme exacerbado” que Carlos tem do pai foi posto acima do projeto de melhorar o País, ao qual ele se empenhou nos últimos anos, como coordenador e incentivador da campanha de Bolsonaro. Ao conquistar a empatia de Jair Bolsonaro, Bebianno viro um alvo de Carlos, avaliam o ministro e seus interlocutores.
O ministro, por sua vez, enxerga no vereador uma pedra no sapato do presidente. O ministro Bebianno pode guardar cartas na manga com o potencial de expor Carlos Bolsonaro, inclusive com consequências para o pai.