O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu ontem a indicação de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) para comandar a embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, em evento na Câmara Federal. Bolsonaro também voltou a sinalizar que pode indicar o atual advogado-Geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que ele é “terrivelmente evangélico”.
As declarações foram dadas durante participação do presidente em uma sessão solene em homenagem ao aniversário do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro (COpEsp). Bolsonaro alegou que, como presidente, às vezes toma decisões que não agradam a todos. “Como a possibilidade de indicar para a embaixada dos EUA um filho meu. Se está sendo criticado, é sinal de que é a decisão adequada”, disse.
Baixo clero – O presidente também afirmou ainda que o Brasil precisa de tratamento. “O Brasil precisa de uma quimioterapia, estamos fazendo juntos essa quimioterapia”, disse. “Alguns poucos, pouquíssimos ainda reagem mas serão convencidos pelo povo e pela maioria desta Casa, podemos, juntos, mudar o destino do Brasil”, defendeu. “A nossa missão é entregar para quem nos suceder um Brasil melhor do que o nosso”, disse ele.
“Sou do baixo clero sem qualquer problema, mas é um sinal de que todos têm espaço neste maravilhoso Brasil”, disse. “Feliz é a nação que tem Forças Armadas comprometidas com a democracia e a liberdade. O que eu mais quero é colocar o Brasil no local de destaque que ele merece no cenário mundial”, afirmou.