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A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo divulgou os novos cartazes produzidos por técnicos que fazem parte Grupo Unidos Contra a Covid-19. O material traz orientações sobre como tratar o lixo doméstico, em caso da presença ou não de pessoas com suspeita ou infectadas pelo novo coronavírus na família.

Os cartazes têm o mesmo formato da primeira etapa, que abordou o manuseio e descarte de máscaras, luvas e lenços.

As ilustrações demonstram a maneira correta de separar os lixos comum e reciclável durante o isolamento familiar – quando a pessoa deve ficar apenas em um cômodo sem contato com as demais –, assim como a conduta com resíduos nos domicílios que não têm suspeitos ou pessoas que testaram positivo.

O coordenador de Projetos Sustentáveis da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Charles Carneiro, disse que o perigo aumenta quando há um membro da família contaminado ou com suspeita dentro de casa. “Estamos intensificando os apelos para que as pessoas não esqueçam que cuidados básicos podem salvar vidas. Quando há alguém com suspeita da doença na residência todo o lixo passa a ser comum, portanto, não reciclável”.

Nesses casos, Carneiro explica que o material classificado como descartável não deve ser colocado para coleta seletiva, pois oferece risco de contaminação para quem coleta e também aos recicladores. Os resíduos precisam ser acondicionados em sacos de lixo grandes e reforçados, preenchidos em apenas dois terços da capacidade. Também devem ser borrifados com água sanitária antes de levados para recolhimento.

Nas residências sem a presença de suspeitos ou contaminados a separação de resíduos reciclável e orgânico continua aquela de rotina. Porém, neste caso, os técnicos orientam que o morador aguarde 48 horas antes de colocar nos compartimentos públicos de coleta. Em qualquer situação, prevalece a orientação para que máscaras, luvas e lenços sejam descartados no lixo do banheiro e borrifados com agua sanitária.

DIVULGAÇÃO – A expectativa é que as informações alcancem toda a população. Os cartazes foram enviados às prefeituras em versões para impressão e mídias sociais.

Os impressos para serem utilizados nos pontos de comércio, repartições públicas e, também, como adesivos em automóveis e locais visíveis. A versão digital pode ser divulgada por meio de aplicativos de mensagem.

ELABORAÇÃO – Os cartazes foram criados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Instituto Água e Terra (IAT) e Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) – Seção Paraná.