Depois da sofrida vitória do Paraná por 2 a 1 em cima do Bragantino, na noite deste sábado (13 de julho) na Vila Capanema, a comissão técnica paranista tratou de exaltar os atletas do elenco e também o espírito de coletividade entre os jogadores. Como o técnico Matheus Costa não pôde conversar com a imprensa por conta de um problema familiar, coube aos auxiliares Allan Aal e Lúcio Flávio responder aos questionamentos dos jornalistas.

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Um jogo difícil, como a gente esperava, contra uma equipe que não é líder à toa. Conseguimos corrigir alguns problemas que tivemos no primeiro tempo, no encaixe da pressão, na reposição, e aí conseguimos a vitória. Precisávamos do resultado para recuperar o embalo em que estávamos antes da parada”, comentou Allan Aal.

Nessa mesma linha, Lúcio Flávio destacou o papel desempenhado pela comissão técnica no intervalo, quando a equipe paranista perdia por 1 a 0 para o Bragantino – e só não foi para o vestiário com uma desvantagem maior graças ao goleiro Thiago Rodrigues e à falta e pontaria do atacante dos paulistas, Ytalo.

“Tivemos de fazer com que os atletas tivessem até mais coragem para jogar. A forma omo jogamos o primeiro tempo, adversário tendo quatro chances claras. Aí vem pro intervalo tranquilo para conversar com o grupo e isso funcionou, tanto que já voltamos pro segundo tempo e conseguimos empatar. E um gol naquela altura muda o comportamento do jogo e foi isso o que aconteceu”, disse Lúcio Flávio.

Os dois auxiliares também trataram de exaltar o espírito coletivo dos jogadores e a entrega deles dentro de campo.

“Temos um grupo espetacular em termos de postura. Trabalha muito, sabe das suas limitações, que precisa estar sempre 100%, que aceita o que a gente fala, o que a comissão passa. O Itaqui é um exemplo. Saiu no intervalo e depois comemorou os nossos gols. O Leandro (Almeida) é outro exemplo disso. Viu que o Rodolfo estava num momento melhor e continuou trabalhando. Faltam ainda 29 partidas, é muita coisa pela frente e vamos precisar de todo mundo”, destaco Allan Aal, admitindo ainda que a equipe teve sorte em não tomar o segundo gol na primeira etapa.

“Em alguns momentos tivemos sorte para não tomar o segundo gol. Mas quando não dá na questão técnica, temos que superar na questão técnica, na entrega, e isso vem acontecendo e hoje ficou claro. Isso nos dá uma moral a mais, um embasamento maior na questão de poder competir com qualquer equipe da competição, mas temos de estar preparados para mais uma batalha contra o Brasil (de Pelotas).”