AFP/Divulgação – Desfile da Gucci

Diante da pandemia do novo Coronavírus, a indústria da moda – assim como todos os outros setores da economia – vem quebrando a cabeça para encontrar formas de driblar a crise. Os principais eventos nacionais e internacionais de moda foram cancelados. As grandes grifes anunciaram doações robustas para instituições que combatem o Covid-19, a fabricação de máscaras e macacões especiais para uso médico e tiraram da linha de produção seus perfumes e cosméticos para fazer álcool gel. As menores aderiram ao isolamento enquanto estudam formas alternativas para vender e tentar salvar a produção e os empregados.

Agora, não é mesmo hora de pensar em comprar roupa. É tempo de se reinventar e pensar na vida, que não vai ser mais como antes. Não só pelas consequências financeiras da crise em si, mas porque modelos, mecânicas e costumes adotados até agora se mostraram ineficientes e inadequados. Compramos demais e de maneira irresponsável, olhamos muito para nós mesmos e pouco para os outros, não cuidamos do planeta, desperdiçamos demais e exercitamos nossa humanidade de menos.

A vida pós-coronavírus pode ser boa e diferente. Basta fazer a lição de isolamento direito. Ficar em casa e perceber o que é realmente essencial para nós. Nossos amores, nossa sobrevivência, nossas crenças mais caras. A moda cabe nisso tudo e, para isso, precisa se reinventar, cuidar do meio ambiente, ter responsabilidade social e ser um agente verdadeiro de mudança.

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