Divulgação/Coritiba – Integrantes da comissão técnica do Coritiba conversam por conferência online

Em contato remoto desde a parada que aconteceu no dia 17 de março decorrente da pandemia do COVID-19, a comissão técnica do Coritiba está em constante debate sobre os impactos da quarentena na equipe, também ativa naquilo que tende a acontecer para o retorno dos treinos do time. Na reunião que abriu os trabalhos desta semana, membros do Centro de Excelência no Esporte do Coritiba (CEECOR) debateram as possibilidades de retorno aos treinos, sua escalada gradual até a implantação de uma rotina mais tradicional.

Nesta segunda-feira (dia 13), o coordenador de performance alviverde, Adriano Tambosi, o médico Milton Nagai, o fisiologista Luiz Novack e o preparador físico Anderson Gomes realizaram uma conferência on-line para debater e avaliar as principais linhas de trabalho, assim como abrir os olhos para as indicações da Organização Mundial da Saúde, da Confederação Brasileira de Futebol, assim como debater aquilo que vem acontecendo em equipes como o Bayern de Munique e a Liga Portuguesa, que já trabalha com protocolos para o futebol.

“Estamos baseados naquilo que vem sendo apontado pela CBF, em discussões constantes dos médicos do clube e alguns protocolos que já saíram, como por exemplo da Liga Portuguesa, que são estratégias de retorno aos treinos e das atividades gradativas dos atletas”, explicou Tambosi.

A Liga Portuguesa contou com consultoria especializada de pneumologistas no preparo de um plano de retorno às competições, mesmo ainda com a data de retomada ainda indefinida. Já o Bayern, reiniciou os treinos com uma dinâmica rigorosa de controle.

De acordo com Tambosi, a proposta para o Coritiba seria uma liberação gradual em três fases. Uma primeira de treinos mais isolados, individualizados. Em seguida, uma fase com alguns contatos e a terceira com a liberação total de atividades preparativas naquilo que a comissão e atletas estão mais acostumados. Mas não será apenas uma graduação quanto ao distanciamento.

“Discutimos inúmeros pontos relacionados a todos os cuidados com a saúde dos atletas e membros que participariam destes treinamentos. Quais estratégias teríamos que adotar desde a chegada dos profissionais ao Centro de Treinamento, como seriam feitas as triagens pelos médicos do clube a qual todos passariam. Já nessa triagem definíssemos se o atleta ou membro da comissão teria condição de participar do treino”, destacou.

As medidas analisadas não param nas ações realizadas em campo. Uma quantidade grande de aspectos logísticos também são alvo de observação. Por exemplo, todos os cuidados com a higiene dos profissionais até na estrutura física do clube. “Como faríamos com relação a logística do atleta ter seu próprio material de treino? Levaria sua roupa para casa e tomaria seu banho em casa, evitando assim qualquer risco. Enfim, há uma quantidade enorme de aspectos que estamos cuidando. Se forem preciso algumas alterações, tomando todos os cuidados possíveis assim faremos”, complementou Tambosi.

Em razão do isolamento sociais e demais cuidados de prevenção ao COVID-19, ainda não há definida uma data de retorno para as atividades da equipe profissional e de base do Coritiba.