Arquivo/BP – Construu00e7u00e3o civil provocou impacto positivo em julho

O mês de julho foi de alta no número de empregos formais no Brasil, no Paraná e em Curitiba. A Capital do Estado apareceu em destaque entre os municípios com um saldo positivo de 1.306 novos postos de trabalho, e com isto ocupa o 7º lugar no ranking nacional de cidades que mais contrataram no mês de julho. O resultado é considerado surpreeendente, depois de um junho com queda. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados neste mês pelo Ministério do Trabalho.
No Brasil foram 47.319 vagas de emprego com carteira assinada criadas em julho, e o Paraná teve um saldo positivo de  2.485 postos de trabalho (o saldo é a diferença entre os admitidos e desligados), o maior entre os estados do Sul. Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram saldo negativo, fechando 241 e 2.657 postos de trabalho, respectivamente. Entre os setores que mais contribuíram para essa recuperação estão a Construção Civil, com um saldo positivo de 1.252 novos postos de trabalho; Serviços, com 1.074; e o Comércio com 985.
O grande destaque do mês é a recuperação do setor da Construção Civil, que foi um dos mais afetados pela crise entre 2015 e 2016. “A recuperação deste setor é importante pois alavanca os demais setores da economia, como é o caso do setor de serviços, especialmente o de comércio e administração de imóveis que cresceu 17,8% em número de admissões”, disse Paulo Rossi, secretário especial do Trabalho e Relações com a Comunidade.
Em Curitiba, por exemplo, a venda de imóveis novos fechou o primeiro semestre com alta nas vendas de quase 50%. Até junho, foram comercializados 2.327 imóveis na cidade. Nos seis primeiros meses do ano passado haviam sido vendidas 1.568 unidades, uma lata de 48,4%.
De acordo com Jacirlei Soares Santos, presidente da Ademi-PR, o crescimento nas vendas reflete a mudança no panorama econômico nacional, com a inflação mais controlada, a redução dos juros para financiamento imobioliário e a recuperação dos níveis de emprego. “Tudo isso criou um cenário de confiança e maior adequação da renda para a compra do imóvel”, analisa.