Reprodução/twitter.com/denilsonshow – “Muricy e Denilson: talk show em Curitiba”

O ex-jogador Denilson, campeão do mundo com a seleção brasileira em 2002, estará em Curitiba neste domingo (dia 6) para um talk show na Ópera de Arame, junto com o ex-técnico Muricy Ramalho. Em entrevista para o Bem Paraná, Denilson 40 anos, falou sobre a seleção de Tite e a Copa do Mundo de 2018.

Bem Paraná – O que o público de Curitiba pode esperar do Denilson neste talk show de domingo?
Denilson
– Além das resenhas, que o pessoal já está acostumado a ver no Jogo Aberto, lá na Band, vou contar algumas outras histórias que eu não conto na TV. Vou contar minha passagem pelo Vietnã, por exemplo. Vou falar sobre minha lesão, sobre família e algumas coisas que eu acho importantes também. A gente está no 4º, 5º espetáculo e, graças a Deus, as pessoas estão saindo bem contentes. Então, a todos de Curitiba, compareçam porque vai ser uma experiência bem bacana.

BPQue histórias você pode contar relacionadas ao futebol paranaense?
Denilson
– A mais próxima que eu tenho é do Atlético, porque eu joguei no Dallas, que tinha parceria com o Atlético. Conheci alguns jogadores, fui conhecer a história e a estrutura do Atlético. Não tenha dúvida que tenho muitos amigos aí e já conectei a todos pra que vão lá no teatro ouvir as resenhas.

BP É possível apontar só um favorito para a Copa do Mundo de 2018?
Denilson – Na Copa do Mundo, normalmente, são os principais favoritos. Tem Brasil e a França, que acho que vai vazer uma boa copa. A Argentina está muito similar ao que aconteceu com a gente na de 2002, com uma classificação suada. E uma Copa do Mundo é uma competição curta, tiro curto. Você tem que estar sempre muito ligado. Classificar da forma que a Argentina classificou fortalece demais o grupo. A nossa seleção está com ambiente muito positivo, com trabalho impecável da nossa comissão técnica. E tenho esperança também com a Bélgica, que eu tinha também para a Copa aqui no Brasil. Mas agora é uma seleção que está mais madura. E a Espanha, que é uma seleção que gera muita expectativa.

BP – E a seleção brasileira? É possível melhorar?
Denilson
– Sempre tem algo a melhorar. Nunca está 100%. Automaticamente você relaxa quando acha que está bem, que está tudo certo. Tenho certeza que o Tite não deixará os jogadores se desligarem em momento algum. É quando você comete os erros, quando acha que está tudo certo. Sempre tem algo a melhorar, uma questão física, um fortalecimento de um jogador, o psicológico, que é muito importante em uma Copa. A seleção, tecnicamente, está num momento muito legal, o ambiente está muito positivo. Mas não dá para se agarrar só a isso. A seleção está no caminho certo.