Não deveria ser tão difícil mudar. Bastaria não querer ou não caber mais numa situação, num estilo, numa ideia, para escolher outro rumo. Mas a gente se apega, se transtorna e não transforma. Enquanto se fala de estilo e de guarda-roupa, está tudo bem, o processo leva tempo mesmo. É preciso se entender, se reconhecer para poder se reconstruir. Só não dá para se acomodar ao que sempre foi, com medo do que pode vir a ser um dia. A melhor versão pode ser a próxima!
Mas há mudanças que urgem. Jogar por terra os padrões inatingíveis, por exemplo. Não dá para sofrer tentando se enquadrar numa coisa que você nem quer, só esperando o aval de sabe-se lá quem. Não aceitar sua idade, suas curvas ou a falta delas, sua cor, sua origem, sua orientação sexual, seu gosto é se violentar diariamente. Tolerar a discriminação e o discurso preconceituoso de qualquer tipo já não é mais possível. Não é legal, não é direito de expressão, é só crime.
Por isso mudar, se posicionar e mostrar as garras é importante. Isso faz o mundo girar. Nesta semana, o São Paulo Fashion Week anunciou que, a partir de agora, 50% do casting dos seus desfiles serão com modelos negros. Mudou para servir de exemplo. É preciso coragem para se posicionar, para votar consciente, para defender o outro e seguir um caminho mais justo, sem fronteiras, sem Trump.
Quer usar saia justa, mas seu quadril é largo? Se assuma, girl, e seja feliz. O corpo amado é mais bonito e vai bem com qualquer roupa
A roupa de todo dia pode variar conforme um ou outro acessório e seguir para o próximo compromisso. Repetir roupa é sustentável e sinônimo de autoconhecimento
Brilhe a qualquer hora do dia. Brilhe até com tênis e jeans
Experimente sacudir os clássicos. O terninho branco pode ser até mais elegante que o conjunto preto. É só uma questão de ponto de vista
