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Na pandemia do coronavírus, o receio de ver as crianças se contaminarem na volta às aulas presenciais é compreensível. Para que as famílias sintam segurança em enviar seus filhos no formato presencial, é fundamental que a escola apresente de forma transparente suas medidas de segurança sanitária. Uma escola de Curitiba incluiu até a contratação de uma agente de biossegurança para uma volta mais segura às aulas.

“O retorno precisa ser feito com cuidado e respeito por todos, e fazemos questão de mostrar tudo isso aos pais”, explica a diretora e pedagoga Marianna Canova, da escola Peixinho Dourado Berçário e Educação Infantil. Segundo ela, o agente tem orientado todo o processo e transmite avaliações constantes.

Na escola, que recebe crianças de 4 meses a 6 anos, todos os espaços foram readequados seguindo o conceito de “ninhos” – turmas com número reduzido de alunos, separadas por cor, que não encontram as demais. Um mapa da escola informa por onde as crianças irão passar sem contato entre grupos.

Desde outubro, quando o Peixinho Dourado foi uma das primeiras escolas de Curitiba a retomar as aulas presenciais, foi implantada a aferição de temperatura na entrada, uso do álcool gel e de aventais exclusivos para uso das professoras dentro da sala, tapete sanitizante e máscaras divididas por cor, de acordo com o horário da troca.

Algumas medidas estruturais foram necessárias, como a implantação de termocirculadores para promover a ventilação cruzada nas salas em que isso não ocorria.